Ex-deputado e sociólogo Jarbas Medeiros falece no dia 12 de novembro

Faleceu neste sábado (12/11/05) o sociólogo e professor Jarbas Medeiros, deputado estadual na 5ª e na 6ª Legislaturas...

12/11/2005 - 01:00
 

Ex-deputado e sociólogo Jarbas Medeiros falece no dia 12 de novembro

Faleceu neste sábado (12/11/05) o sociólogo e professor Jarbas Medeiros, deputado estadual na 5ª e na 6ª Legislaturas (1963/71), onde atuou em várias comissões e foi diretor do Instituto de Estudos Parlamentares (1968). Filho do político Belmiro de Medeiros Silva e de Maria Adelaide Nogueira Medeiros, o professor nasceu em São Gonçalo do Sapucaí a 17 de agosto de 1930. Também escritor e artista plástico, Jarbas Medeiros - que faleceu de câncer de próstata e foi cremado em Belo Horizonte - era professor do Departamento de Ciência Política da UFMG.

Sua carreira política foi iniciada no PTB, como vereador à Câmara de São Gonçalo do Sapucaí (1954/58), elegendo-se a seguir prefeito do município (1958/62), como candidato único apoiado por todos os partidos. Na Assembléia de Minas, ocupou os cargos de vice-presidente da Comissão de Aquisição de Obras para a Biblioteca da Assembléia (1965), membro da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (1966) e presidente das Comissões de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas (1964), de Serviço Público Civil (1965), de Reforma Constitucional (1969) e de Educação e Cultura (1969).

Jarbas Medeiros marcou sua vida parlamentar pela ênfase com que defendeu a idéia de renovação da administração pública, segundo destaca a publicação "Dicionário Biográfico de Minas Gerais/Período Republicano 1889/91". Filiado à Arena, partido criado para dar sustentação política ao movimento militar de 1964, sua carreira parlamentar foi assinalada, no entanto, por gestos de independência em relação aos governos central e estadual. Em entrevista que obteve ampla repercussão, condenou a transformação da segurança nacional em assunto militar, reivindicando, em lugar disso, uma política de segurança baseada no desenvolvimento econômico e na democracia social. No início de 1969, após criticar duramente o governo do Estado, renunciou à presidência da Comissão de Educação e Cultura.

Afastando-se da vida parlamentar, tornou-se pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e, mais tarde, superintendente da Fundação João Pinheiro, em Belo Horizonte. Dedicado às artes plásticas, à crítica de cinema e ao jornalismo, realizou, como pintor, cinco exposições individuais, em Minas e no Rio de Janeiro.

 

 

 

 

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