Cooperativas de saúde terão diagnóstico da Comissão do
Cooperativismo
Para discutir a situação das cooperativas que atuam
no ramo da saúde em Minas Gerais, a Comissão Especial do
Cooperativismo da Assembléia Legislativa reúne-se nesta terça-feira
(29/11/05), às 14h30, no Auditório. Criada em 10 de outubro, a
requerimento do deputado Paulo Piau (PPS), a comissão já realizou
duas reuniões com convidados, para debater áreas específicas do
segmento. A primeira discutiu o histórico e as perspectivas para o
setor, e a segunda, as dificuldades das cooperativas de crédito.
Além dos dois ramos do cooperativismo já ouvidos,
os demais 11 vão ser discutidos, um por semana, para traçar um
diagnóstico do setor. Os ramos são os seguintes: consumo, educação,
especiais, habitação, mineral, produção, agropecuária, crédito,
saúde, trabalho, infra-estrutura, transporte e lazer e turismo.
Minas Gerais é um dos poucos estados que têm uma lei sobre o
assunto. Trata-se da Lei 15.075, de 2004, a Lei Estadual de Apoio ao
Cooperativismo, regulamentada este ano. A lei originou-se de um
projeto de lei do deputado Paulo Piau, que preside a comissão
especial.
A saúde é o terceiro ramo em importância no
cooperativismo, segundo dados da Organização das Cooperativas do
Estado de Minas Gerais (Ocemg), que, em seu cadastro, contabiliza
124 cooperativas na área, com 104.981 cooperados e 2.842
funcionários.
Foram convidados: o secretário de Estado da Saúde,
Marcus Pestana; o presidente da Federação Interfederativa das
Cooperativas de Trabalho Médico de Minas, João Batista Caetano; o
presidente da Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom),
Luiz Otávio Andrade; o presidente da Federação das Uniodontos de
Minas, Mauro Luiz Alves; o presidente da Fundação Unimed, Almir Adir
Gentil; o presidente da Vivamed, Heli de Oliveira Penido; e o
presidente da Unimed de Belo Horizonte, Emerson Fidélis
Campos.
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