Comissão conhece projeto de recuperação de presos em Ouro Preto

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa vai conhecer, nesta segunda-feira (21/11/05), às 14 horas, o...

18/11/2005 - 01:00
 

Comissão conhece projeto de recuperação de presos em Ouro Preto

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa vai conhecer, nesta segunda-feira (21/11/05), às 14 horas, o Programa Liberdade e Assistência ao Encarcerado (Prolae), desenvolvido em Ouro Preto. Trata-se de um projeto de recuperação de detentos, realizado pela sociedade civil junto aos presos da cadeia pública local, hoje com 137 presos, entre condenados e os que aguardam julgamento, uma vez que a cidade não possui presídio. Foram convidados para participar da visita requerida pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), o desembargador Joaquim Alves de Andrade e o presidente da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de Itaúna, Valdeci Antônio Ferreira. O Prolae fica ao lado da cadeia pública, na Rodovia dos Inconfidentes, s/nº, em Ouro Preto.

O Prolae é desenvolvido por uma ONG e atende os detentos em regimes aberto, semi-aberto e fechado, atuando em diversas frentes, através de várias coordenações. Entre as coordenações, está a de família, que visita as famílias dos presos, identificando as que estão em situação de risco. Em parceria com a Defensoria Pública, a coordenação jurídica presta assistência jurídica aos presos, acompanhando seus processos. Por intermédio da coordenação de saúde, um médico visita semanalmente a cadeia, para consultas, exames e fornecimento de medicamentos.

Outra coordenação é a educacional, que desenvolve com os detentos em regimes aberto e semi-aberto um programa de alfabetização, não estendido aos do regime fechado, por falta de espaço na cadeia. A coordenação de assistência material procura atender as necessidades básicas de presos e familiares. Visando a inserção no mercado de trabalho dos ex-detentos, atua a coordenação do egresso. Em outra frente, a coordenação do trabalho busca parcerias na área agrícola e na construção civil, para que presos do semi-aberto trabalhem e obtenham a remissão de pena. Há também as coordenações de assistência social e religiosa.

 

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