ALMG quer aprofundar debate sobre comércio de armas

"O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?" Para aprofundar a discussão sobre essa questão, ...

22/09/2005 - 00:01
 

ALMG quer aprofundar debate sobre comércio de armas

"O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?" Para aprofundar a discussão sobre essa questão, que deverá ser respondida pelos brasileiros no referendo popular, dia 23 de outubro, a Assembléia Legislativa, em parceria com o governo do Estado e diversas entidades, realizará um debate no dia 3 de outubro. O evento será das 8h30 às 12 horas, no Plenário, e acontece por iniciativa dos deputados Edson Rezende (PT), que coordena a Frente Parlamentar Mineira por um Brasil sem Armas, e Sargento Rodrigues (PDT), coordenador da Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa.

Serão abordados no debate a Lei 10.826, de 2003 (Estatuto do Desarmamento), que trata do registro, posse e comercialização de armas de fogo; e os mecanismos do referendo. Os coordenadores das frentes também farão suas exposições. Antes da abertura da fala para os participantes, três convidados se posicionarão contra e três a favor desse comércio.

O debate "Referendo Popular: o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?" será transmitido ao vivo pela TV Assembléia e pela Rede Minas de Televisão. O evento tem o apoio da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB/Regional Leste II), do Sindicato dos Policiais Federais de Minas Gerais, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e da ONG Visão Mundial.

Saiba mais sobre o referendo

O referendo do dia 23 de outubro será a maior consulta popular informatizada do mundo: mais de 122 milhões de eleitores de 5.564 municípios irão às urnas para decidir se a comercialização de armas de fogo e de munição no Brasil deve ou não ser proibida. No ano passado, 119.821.569 eleitores participaram das eleições municipais de 3 de outubro.

É o referendo que decidirá se entrará em vigor o artigo 35 da Lei 10.826, de 2003. Esse dispositivo proíbe a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no artigo 6º (rol dos agentes que podem portar arma de fogo). Ao contrário do plebiscito, quando a consulta ao cidadão ocorre antes de uma lei ser instituída, no referendo a consulta se dá depois da lei pronta. O voto no referendo é obrigatório e aqueles que não puderem votar deverão justificar sua ausência para a Justiça Eleitoral.

Programação

8h30 - Abertura com a presença do presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB); os presidentes do TJMG, desembargador Hugo Bengtsson; e do TRE-MG, desembargador Kelsen do Prado Carneiro; o secretário de Estado de Defesa Social, Antônio Augusto Anastasia; a secretária de Estado de Educação, Vanessa Guimarães Pinto; e o presidente da Fundação TV Minas Cultural e Educativa, Antônio Achilis Alves da Silva.

9 horas - Esclarecimentos sobre a Lei Federal 10.826, de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG)

9h30 - Como vai funcionar o referendo popular, com o juiz diretor do Foro Eleitoral de Belo Horizonte, Rogério Medeiros Garcia de Lima;

10 horas - Apresentação das posições das Frentes Parlamentares, com os deputados Sargento Rodrigues e Edson Rezende;

10h40 - Debate com seis representantes indicados pelas frentes parlamentares, que irão expor seus pontos de vista quanto à pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?" Apresentarão seus argumentos pelo "NÃO" , o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Minas Gerais, Juvercino Guerra; o jornalista Laudívio Alvarenga Carvalho; e o coordenador da Frente Nacional pelo Direito da Legítima Defesa, deputado federal Alberto Fraga (PFL-RJ). Defenderão o "SIM" o pastor da Igreja Metodista Minas/Espírito Santo, Josué Adam Lazier; o bispo diocesano de Uberlândia, Dom José Alberto Moura; e o coordenador do Programa de Controle de Armas da ONG Viva Rio. O debate será mediado pelo jornalista Manoel Guimarães;

12 horas - Encerramento

 

 

 

 

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