Degradação ambiental no Rio Bananeiras é tema de reunião na ALMG

Debater o impacto ambiental causado pelo pisoteio do gado, pela monocultura do eucalipto e por outros fatores de risc...

06/09/2005 - 00:00
 

Degradação ambiental no Rio Bananeiras é tema de reunião na ALMG

Debater o impacto ambiental causado pelo pisoteio do gado, pela monocultura do eucalipto e por outros fatores de risco geradores de compactação do solo nas nascentes do Rio Bananeiras, em Conselheiro Lafaiete. Esse é o objetivo da audiência pública que a Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa realiza na próxima quinta-feira (8/9/05), às 9h30, no Auditório. A reunião atende a requerimento do vice-presidente da comissão, deputado Doutor Ronaldo (PDT).

Pesquisa - Segundo informações do gabinete desse parlamentar, o encontro busca avaliar os resultados de recente pesquisa que revelaram o impacto sofrido pelo Rio Bananeiras, responsável pelo abastecimento de toda a região do Alto Paraopeba. Em virtude da intensa atividade pecuária, algumas áreas às margens do rio apresentam uma contínua compactação do solo. Outras áreas, inclusive de nascentes, vêm sendo comprometidas pelo pisoteiro do gado. Também a monocultura do eucalipto tem sido apontada com uma das responsáveis pela redução no volume de água no rio.

O Rio Bananeiras nasce a 1.060m de altitude na serra do Espinhaço, em Conselheiro Lafaiete, e é um dos formadores do rio Maranhão. O Bananeiras, após receber o ribeirão Soledade pela margem direita passa a se chamar rio Maranhão. Além do ribeirão Soledade, o ribeirão Santo Antônio também é seu afluente pela margem direita. Ao longo do seu percurso de 56km atravessa as cidades de Conselheiro Lafaiete e Congonhas. Deságua no rio Paraopeba pela margem direita.

Convidados - Para a audiência pública na ALMG, foram convidados: o coordenador geral do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar) e secretário executivo do Comitê do Rio Paraopeba, Mauro da Costa Val; o coordenador do Curso de Geografia e Meio Ambiente da Faculdade Santa Rita (Fasar), professor Venilson Luciano Benigno Fonseca; o doutorando em Meio Ambiente da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), professor Cláudio Eduardo Lana; o coordenador do Centro de Ciência da Saúde da Fasar, professor Roldão Roosevelt Urzedo Queiroz; o professor do Curso de Graduação em Geografia e Meio Ambiente da Fasar, Flávio Nasser Drummond; e os pesquisadores da Fasar, Sérgio Luiz da Cunha e Luiz Antônio Almeida Fernandes.

 

 

 

 

 

 

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - 31 - 2108 7715