Assembléia participa da 2ª Conferência das Cidades

Definir propostas e ações para as políticas nacional e estadual de desenvolvimento urbano, sobretudo nas áreas de hab...

31/08/2005 - 00:00
 

Assembléia participa da 2ª Conferência das Cidades

Definir propostas e ações para as políticas nacional e estadual de desenvolvimento urbano, sobretudo nas áreas de habitação, saneamento ambiental, telecomunicações, transporte, trânsito, planejamento territorial e questão fundiária. Esse é o objetivo da 2ª Conferência Estadual das Cidades, evento promovido pelo Poder Executivo, em parceria com o Legislativo, e que reunirá nos próximos dias 1º e 2 de setembro, no Minascentro, em Belo Horizonte, cerca de 1.200 delegados, entre autoridades, técnicos, especialistas, empresários e lideranças de movimentos sociais e populares. Eles representarão mais de 600 municípios mineiros, que participaram das etapas preparatórias da conferência em 29 eventos regionais e 50 municipais realizados em todo o Estado e que contaram com a presença de mais de 10 mil pessoas.

Instituída por lei federal, a Conferência das Cidades é realizada a cada dois anos em âmbitos municipal, estadual e nacional, permitindo a participação democrática da população na definição de propostas que norteiem as ações públicas para reduzir as desigualdades sociais e regionais. A 1ª Conferência foi realizada em 2003, quando foi criado o Conselho Nacional das Cidades (ConCidades), responsável pela condução de políticas estruturantes do governo federal. A 2ª Conferência das Cidades de Minas Gerais terá como lema "Reforma Urbana: Cidade para Todos", e os quatro grandes temas em debate são: "Participação e Controle Social", "Questão Federativa", "Financiamento do Desenvolvimento Urbano" e "Política Urbana Regional e Metropolitana". Durante o evento serão eleitos os 122 delegados que representarão Minas Gerais na 2ª Conferência Nacional das Cidades, de 30 de novembro a 3 de dezembro, em Brasília.

Representantes da ALMG - De acordo como regulamento da conferência, terão voz e voto na etapa estadual 531 representantes dos executivos e legislativos municipais, 211 representantes de movimentos sociais e populares, 54 representantes de trabalhadores e entidades sindicais, 56 de empresários relacionados à produção e ao financiamento do desenvolvimento urbano, 42 de entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, 27 representantes de ONGs e 56 de conselhos profissionais. Além destes, estão inscritos 105 delegados indicados por entidades sociais estaduais e 75 dos poderes Executivo e Legislativo do Estado. A Assembléia tem direito a indicar 25 participantes. Dessas vagas, sete foram cedidas à Câmara Municipal de Belo Horizonte, restando 18, para as quais o presidente da ALMG, deputado Mauri Torres (PSDB), indicou os seguintes deputados e servidores: deputados Ana Maria Resende (PSDB), Edson Resende (PT), Fábio Avelar (PTB), Célio Moreira (PL), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Gustavo Valadares (PFL), João Leite (sem partido), Jô Moraes (PCdoB), Leonardo Quintão (PMDB), Maria Tereza Lara (PT), Paulo Piau (PP), Roberto Carvalho (PT), Rogério Correia (PT) e Sebastião Helvécio (PDT); e os servidores Juscelino Luiz Ribeiro, Guilherme Wagner Ribeiro e Hugo Antônio Avelar.

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) e presidente da 2ª Conferência das Cidades de Minas Gerais, Manoel Costa, o evento é uma oportunidade de os municípios aprimorarem a incorporação de processos democráticos em sua gestão. "A gestão democrática das cidades passa a ser um imperativo, positivado no ordenamento jurídico, no intuito de tomar decisões mais legítimas, conhecendo as reais preferências das sociedade", diz o secretário em nota publicada na página da secretaria na internet.

Mais do que mera enumeração de problemas das gestões locais, os organizadores pretendem chegar a um diagnóstico participativo dos municípios e regiões de Minas, que possa informar as prioridades e orientar as ações do Estado. Para isso, no entendimento do secretário adjunto da Sedru e coordenador da conferência, João Alberto Paixão Lages, é preciso que haver uma abordagem compreensiva das questões comuns dos municípios de uma mesma região, que viabilize a cooperação entre os mesmos e o fortalecimento do associativismo.

 

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