Assembléia comemora 133 anos da Companhia Cedro e
Cachoeira
Os 133 anos da fábrica de tecidos Companhia Cedro e
Cachoeira, primeira indústria têxtil do Brasil, foram comemorados na
noite desta terça-feira (16/8/05), no Plenário da Assembléia
Legislativa, em Reunião Especial. A empresa foi criada em 12 de
agosto de 1872, na localidade de Tabuleiro Grande, pelos irmãos
Bernardo Mascarenhas, Caetano Mascarenhas e Antônio Cândido e possui
atualmente cinco fábricas, nas cidades de Caetanópolis, Sete Lagoas
e Pirapora. O diretor-presidente da empresa, Aguinaldo Diniz Filho,
foi o homenageado da noite. A reunião foi solicitada a requerimento
do deputado Gil Pereira (PP) e presidida pelo deputado Fábio Avelar
(PTB), 3º vice-presidente da Assembléia.
O deputado Fábio Avelar lembrou a fundação da
empresa. "Cinqüenta toneladas de equipamentos importados dos Estados
Unidos foram transportados durante dois meses até o local da
fábrica". Destacou também que, atualmente, a empresa compete no
mercado internacional, com teares de última geração e tecnologia
voltada para a produção do índigo, tendo como principais produtos os
dennis, brins e telas. "A abertura da economia e o início da
globalização, quando os tecidos importados invadem nosso mercado,
encontram na Cedro e Cachoeira uma empresa consistente e ágil,
atenta à redução de custos e ao aumento da produtividade",
completou.
O deputado Gil Pereira afirmou que a
responsabilidade social e ambiental integram a cultura da empresa
desde o início da sua história. "Em 1954 a companhia já iniciara
ações de reflorestamento em suas terras, o que foi ampliado em 1967.
A empresa tem também uma estação de tratamento de efluentes líquidos
com capacidade para tratar cerca de 70 mil m³ por hora". Gil Pereira
destacou o Programa Cedro de Inclusão de Portadores de Necessidades
Especiais, que emprega 149 pessoas, número que supera a exigência
legal.
Para o diretor-presidente da Companhia de Fiação e
Tecidos Cedro e Cachoeira, Aguinaldo Diniz Filho, um dos fatores que
têm contribuído para o sucesso da fábrica é a perseverança e
determinação de seus acionistas, assim como os ideais dos seus
fundadores. Ele citou algumas conquistas da empresa: "Geramos mais
de três mil empregos diretos, produzimos anualmente mais de 168
milhões de m² de tecidos, consumimos cerca de 44 mil toneladas
anuais de algodão o que equivale a 6% do algodão produzido no Brasil
e a 95% do consumido em Minas".
Fizeram parte da mesa o deputado Gil Pereira (PP),
autor do requerimento que solicitou a reunião, o presidente da
Associação Comercial de Minas, Eduardo Bernis; o vice-presidente da
Fiemg, Olavo Machado Júnior; o presidente do Conselho de
Administração da Cedro, Fernando Bicalho Filho; o ex-presidente da
Cedro e membro do Conselho de Acionistas, Silvio Diniz,; o prefeito
de Pirapora, Warmilon Fonseca Braga; o presidente da Câmara
Municipal de Pirapora, Esmeraldo Pereira, o diretor-presidente da
Cedro e Cachoeira, Aguinaldo Diniz Filho; e o deputado Fábio Avelar
(PTB), que presidiu a reunião.
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