Projetos sobre tabelas salariais podem ser consultados na internet

Os quatro projetos de lei de autoria do governador do Estado, que tratam das tabelas salariais da educação e saúde já...

18/07/2005 - 00:04
 

Projetos sobre tabelas salariais podem ser consultados na internet

Os quatro projetos de lei de autoria do governador do Estado, que tratam das tabelas salariais da educação e saúde já podem ter seu conteúdo consultado por meio de atalho na página principal da Assembléia. Os projetos começam a tramitar em agosto, em dois turnos, e no momento aguardam designação de relator em comissão. Eles serão apreciados nas Comissões de Constituição e Justiça, Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Recebidos na Assembléia no dia 30 de junho de 2005, os projetos têm a seguinte numeração: PL 2.460/05, que dispõe sobre as tabelas de vencimento básico das carreiras dos profissionais de educação básica, que integram o grupo de atividades de educação básica, de que trata a Lei 15.293, de 2004, os seus reajustamentos e o posicionamento de servidores nas referidas carreiras; PL 2.461/05, que dispõe sobre as tabelas de vencimento básico das carreiras do grupo de atividades de educação superior, de que trata a Lei 15.463 de 2005; PL 2.462/05, que dispõe sobre as tabelas de vencimento básico das carreiras do grupo de atividades de saúde, de que trata a Lei 15.462 de 2005; e PL 2.463/05, que dispõe sobre a instituição da Vantagem Temporária Incorporável (VTI).

O conteúdo das tabelas salariais foi divulgado no dia 23 de junho pelo governo do Estado. Segundo informações do Executivo, as tabelas prevêem a concessão de reajuste de 15% em média, divididos em duas etapas. A primeira, de 10% de aumento médio, valerá a partir de 1º de setembro, caso a Assembléia aprove a tabela até o final de agosto. A segunda, de 5% de reajuste linear, entrará em vigor em julho de 2006.

Educação e saúde reúnem 72% dos servidores estaduais

No Estado, há 485.918 servidores estaduais, incluindo-se os 147.409 inativos. Juntas, as categorias da educação e da saúde respondem por 72,49% do total de servidores do Estado. Na educação, são 226.808 funcionários em atividade e 94.550 inativos, somando 321.358 servidores, ou 66,13% do total. Na saúde, são 25.688 ativos e 5.198 inativos, num total de 30.866 servidores, 6,36% do funcionalismo estadual.

O valor total da folha de pagamentos, de acordo com dados da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), é de R$ 653.127.076,37. Desse montante, R$ 274.416.941,86 referem-se aos servidores da educação; e R$ 36.880.219,29 aos da saúde. Assim, as categorias da educação e da saúde representam uma despesa mensal da ordem de R$ 310 milhões, ou 47,5% da folha.

Após a aprovação dos projetos com as tabelas de vencimento básico das carreiras do funcionalismo, pela Assembléia, e posterior sanção pelo governador, a próxima etapa da reformulação dos planos de carreira será a elaboração das regras de posicionamento dos servidores e o conseqüente posicionamento, o que será feito mediante decreto do Poder Executivo. Segundo a Seplag, entre as principais diretrizes que balizaram a elaboração das tabelas, estão o respeito ao limite prudencial de 48,5% da Lei de Responsabilidade Fiscal para comprometimento da receita com a folha, e a regra geral de construção das tabelas lineares com amplitude de 3% por grau e 22% por nível. Para os profissionais do magistério, está prevista a VTI, incorporação parcial de abono e da Parcela Remuneratória Complementar (PRC), o que aumentará o vencimento básico, sobre o qual incidem as vantagens por tempo de serviço.

O impacto esperado das tabelas da educação e da saúde, em 2005, é de que cerca de 50% dos servidores tenham reajuste de 10%; 36% dos servidores fiquem entre 10% e 20% de reajuste; e 14% tenham ganhos acima de 20%.

 

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