Plenário inicia discussão sobre diretrizes da LDO e vota dois projetos

A Assembléia Legislativa iniciou, na Reunião Extraordinária de Plenário da manhã desta quarta-feira (29/6/05), a disc...

29/06/2005 - 00:00
 

Plenário inicia discussão sobre diretrizes da LDO e vota dois projetos

A Assembléia Legislativa iniciou, na Reunião Extraordinária de Plenário da manhã desta quarta-feira (29/6/05), a discussão do Projeto de Lei (PL) 2.328/05, do governador, que contém as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária para 2006. O Plenário também aprovou dois projetos em 1º turno: o 2.992/05, do governador, que muda a denominação do Instituto de Desenvolvimento Industrial (Indi); e o 1.883/04, do deputado Miguel Martini (sem partido), que torna obrigatória a adição de ácido fólico e de ferro nas farinhas de trigo, de milho e de mandioca produzidas e comercializadas no Estado. Já os PLs 1.358 e 1.993/04 foram emendados em Plenário e enviados à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária para receberem pareceres.

O PL 1.992/04 foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça. Pelo projeto, o Indi passará a se chamar Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais e será vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. O projeto define os percentuais com que os mantenedores do Indi (Cemig e BDMG) contribuirão para o seu Orçamento Anual Básico e de Investimentos - 75% e 25%, respectivamente. O substitutivo corrige impropriedades e ajusta texto do projeto às normas da técnica legislativa, como a substituição do termo "sociedade simples sem fins lucrativos" para "sociedade simples".

Projeto contribuirá para qualidade das gestações

Outro projeto aprovado, o 1.883/04, determina que as farinhas de trigo, de milho e de mandioca que são produzidas e comercializadas em Minas, inclusive as destinadas a uso industrial, contenham ácido fólico e ferro e mantenham em suas embalagens informações sobre as quantidades dessas substâncias. Os percentuais serão estipulados conforme determinação do órgão competente. "O valor financeiro dessa adição é insignificante e poderá reduzir em pelo menos 70% as chances de uma mãe gerar um filho com anencefalia. O Legislativo mineiro está buscando com criatividade uma legislação alternativa para que a seja preservada em todas as suas fases", afirmou o deputado Miguel Martini, autor do projeto, após sua aprovação.

Emendados - Durante a fase de discussão em Plenário, o PL 1.358/04, do deputado André Quintão (PT), recebeu uma emenda e uma subemenda do deputado Gil Pereira, além de uma emenda do próprio André Quintão. As duas emendas e as duas subemendas voltarão à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária para serem analisadas. O projeto autoriza o Poder Executivo a isentar de ICMS operações de aquisição de automóveis para utilização por pessoas portadoras de deficiência física, visual ou mental severa ou profunda.

O segundo projeto emendado em Plenário, durante a fase de discussão, foi o PL 1.993/04, do governador, que muda a redação do artigo 2º da Lei 9.400, de 1986, que autoriza o Executivo a doar imóvel à Cooperativa de Laticínios Teófilo Otoni. O projeto recebeu um novo substitutivo da deputada Elisa Costa e uma emenda do deputado André Quintão, ambos do PT.

Líder da oposição destaca emendas apresentadas

O líder do Bloco PT/PCdoB, deputado André Quintão (PT), foi o primeiro a usar a palavra ao ser iniciada a discussão sobre o PL 2.328/05, que contém as diretrizes para a elaboração da LDO. Da tribuna, o deputado fez um balanço sobre as cerca de 150 emendas, de um total geral de 183, apresentadas pelo bloco de oposição ao projeto. Segundo ele, é compromisso do bloco só votar a LDO após a chegada oficial das tabelas salariais anunciadas pelo governador, previstas para esta semana.

A respeito dessas tabelas, os deputados Rogério Correia e Weliton Prado, do PT, em aparte, fizeram críticas ao que consideram ausência de reajuste para os setores da educação e da saúde. Também em aparte, o deputado Gustavo Valadares (PFL) fez um contraponto às críticas da oposição, afirmando que o governador tem se pautado pela valorização do funcionalismo mineiro, citando como exemplos o pagamento do 13º salário no final do ano e do salário mensal até o 5º dia útil do mês subseqüente.

 

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