Comissão do Ipsemg vai ao Paraná e Goiás e ouve convidados na quinta

Duas viagens e uma reunião com convidados estão programadas para esta semana pela Comissão Especial do Ipsemg. Nesta ...

03/06/2005 - 00:00
 

Comissão do Ipsemg vai ao Paraná e Goiás e ouve convidados na quinta

Duas viagens e uma reunião com convidados estão programadas para esta semana pela Comissão Especial do Ipsemg. Nesta quarta-feira (8/6/05), os deputados vão conhecer as atividades dos institutos de previdência dos servidores dos Estados do Paraná e de Goiás. O presidente e o relator da comissão, deputados Miguel Martini (sem partido) e Carlos Pimenta (PDT), vão ao Paraná; e os deputados Ivair Nogueira (PMDB), vice-presidente, e Edson Rezende (PT) vão a Goiás. Na quinta (9), será a vez de ouvir uma série de convidados, a requerimento de Martini. Entre eles, o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), Mauro Lobo; e a secretária adjunta de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. A reunião será às 15 horas, no Plenarinho III.

Na reunião da quinta-feira, os deputados também vão ouvir a diretora do Departamento de Assistência à Saúde da Secretaria de Administração e Previdência do Paraná, Eloá Cathilor, para falar sobre a experiência paranaense, onde não há contribuição obrigatória para o servidor; o assessor de Planejamento Corporativo da Usiminas, Virgílio Baião Carneiro, que preside a Associação de Planos de Autogestão de Saúde de Minas Gerais; o conselheiro Cyro Morais, do Conselho Curador da Fundação Mário Penna; e o diretor de Saúde do Ipsemg, Roberto Porto Fonseca. As experiências de implantação dos planos de saúde da Fundação Mário Penna e da Usiminas serão relatadas à comissão.

O objetivo das viagens e da reunião, segundo Miguel Martini, é buscar a formulação de uma proposta alternativa de plano de saúde, tendo em vista a perspectiva do fim da obrigatoriedade da contribuição à saúde. O caráter obrigatório da contribuição está sendo questionado por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que tramita no Supremo Tribunal Federal. "Se o Ipsemg não fizer algo, não terá como prestar atendimento à saúde", estimou Martini. Na visão do deputado, a autarquia pode oferecer um plano de qualidade, pois tem pessoal, rede hospitalar e contribuição governamental para isso. Ele levanta a hipótese de planos diferenciados, sendo um básico e outros cujas contribuições teriam como parâmetro os vencimentos dos servidores.

Depois da reunião do dia 9, os deputados ainda promoverão nova audiência para ouvir as propostas do Ipsemg e, após viagem para Montes Claros, no dia 16, deverão suspender os trabalhos para elaboração do relatório final. A meta, segundo o presidente da comissão especial, é votar o documento até o final de junho, antes do recesso parlamentar.

 

 

 

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