Comissão debaterá prestação de serviços pelo Ipsemg no interior

A Comissão Especial do Ipsemg da Assembléia Legislativa reúne-se nesta quarta-feira (11/5/05), às 14h30, no Plenarinh...

10/05/2005 - 00:00
 

Comissão debaterá prestação de serviços pelo Ipsemg no interior

A Comissão Especial do Ipsemg da Assembléia Legislativa reúne-se nesta quarta-feira (11/5/05), às 14h30, no Plenarinho I, para ouvir a secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Renata Vilhena; e a superintendente de Interiorização do Ipsemg, Eny Hermoth. A reunião, que será realizada no Plenarinho I, foi solicitada pelos deputados Edson Rezende (PT) e Carlos Pimenta (PDT).

A expectativa dos deputados é de que a superintendente de interiorização do Ipsemg explique a situação do instituto no interior. Hoje, os maiores problemas de atendimento acontecem nas cidades de pequeno e médio porte e, em algumas cidades, o Ipsemg não fornece atendimento médico ao servidor. Já a secretária-adjunta da Seplag vai expor aos membros da comissão os planos do governo do Estado para inverter a atual crise enfrentada pelo Ipsemg.

No dia 14 de abril, a Comissão Especial do Ipsemg realizou sua primeira reunião com convidados. Na ocasião o presidente do instituto, Mauro Lobo, afirmou que o Ipsemg vive um momento de transição, em que estão sendo estudadas as alternativas possíveis ao atual modelo de financiamento da autarquia e, sobretudo, formas de viabilizar a melhoria da prestação de serviços de assistência à saúde do servidor e de seus familiares. Segundo ele, com base nesses estudos, o Poder Executivo deverá encaminhar à Assembléia, nos próximos meses, projetos com propostas de mudanças no órgão.

Mauro Lobo informou ainda que atualmente o Ipsemg atende a um universo de cerca de 1,5 milhão de usuários. Só consultas, no ano passado foram realizadas 2,7 milhões. As receitas, provenientes de contribuições de servidores e da contrapartida patronal, pelo Tesouro do Estado, embora estejam sendo repassadas regularmente no atual governo, segundo Mauro Lobo, são insuficientes para a ampliação e melhoria significativa dos serviços prestados. A média atual, para a saúde, é de apenas R$ 3 per capita. Essa situação pode ser agravar, num futuro próximo, com o julgamento definitivo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que considera ilegal a contribuição compulsória para o Ipsemg Saúde.

Distorções - O presidente do Ipsemg considera ainda a existência de algumas distorções no modelo atual, como o fato de as contribuições dos servidores não levarem em conta o número de dependentes que se beneficiam dos serviços de saúde; e de o Instituto pagar benefícios a 35 mil pensionistas que não têm que dar nenhuma contrapartida.

Servidores defendem prestação de saúde com qualidade

Na reunião do dia 28 de abril, foram ouvidos os representantes dos servidores públicos estaduais. Eles foram unânimes em defender o resgate do Instituto como prestador universal de saúde para os servidores públicos do Estado e a manutenção da contribuição compulsória de 3,2%. Eles também afirmaram serem contrários à privatização e à terceirização do Ipsemg. A contribuição compulsória para prestação de saúde pelo Ipsemg foi defendida pelos representantes dos servidores públicos do Estado, desde que haja uma contrapartida do Instituto por um serviço de qualidade.

 

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