Projeto obriga fármácias a afixarem lista de medicamentos genéricos

A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia de Minas aprovou, nesta quarta-feira (4/5/05), trê...

04/05/2005 - 00:02
 

Projeto obriga fármácias a afixarem lista de medicamentos genéricos

A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia de Minas aprovou, nesta quarta-feira (4/5/05), três pareceres, entre eles, sobre o Projeto de Lei (PL) 1.609/04, que obriga farmácias e drogarias a afixarem uma lista com a relação dos medicamentos genéricos. O parecer, da deputada Lúcia Pacífico (PTB), foi pela aprovação da matéria em 2º turno, na forma do vencido no 1º turno. Segundo a relatora, a medida "vem ao encontro da determinação legal que obriga os profissionais médicos a recomendar a utilização do medicamento não mais por sua marca e sim em razão do seu princípio ativo". A proposição é de autoria do deputado Leonardo Moreira (PL).

Taxas cartoriais - Outro parecer aprovado pela comissão, desta vez de 1º turno, foi sobre o PL 1.045/03, da deputada Lúcia Pacífico, que acrescenta dispositivo à Lei 12.727, de 1997, que dispõe sobre contagem, cobrança e pagamento de emolumentos devidos por serviços extrajudiciais. O relator, deputado Jésus Lima (PT), opinou pela aprovação do projeto na forma original. De acordo com o projeto, o pagamento de despesas relativas ao protesto de títulos e documentos só poderá ocorrer após a efetivação do protesto.

Pela atual legislação, as custas e os emolumentos são cobrados pela inscrição e pela inclusão do protesto - mesmo que o débito seja quitado antes da inclusão. "É uma exigência evidentemente excessiva, injusta e inadequada, à luz do que dispõe o Código de Defesa do Consumidor", afirmou o relator. "Se não ocorreu o protesto por antecipação do pagamento, não há o que se falar em cobrança desse emolumento", completou.

Projeto trata de corte de água para inadimplente

A comissão também emitiu parecer, na reunião, sobre o substitutivo nº 2 ao PL 1.595/04, que foi apresentado pelo deputado Fábio Avelar (PTB) durante a fase de discussão em 1º turno do projeto no Plenário. O PL determina critérios para a interrupção no abastecimento de água e coleta de esgoto por falta de pagamento da conta e o parecer, pela rejeição do substitutivo, foi apresentado pela deputada Lúcia Pacífico. Para ela, as condições estabelecidas pelo substitutivo nº 2 são menos benéficas para o consumidor que o substitutivo nº 1, apresentado em 1º turno pela CCJ, que possui regras mais rígidas para a interrupção dos serviços.

"O serviço de abastecimento de água é direito do usuário e instrumento fundamental de saúde pública", afirmou, no relator. Após a análise do substitutivo pela Comissão de Defesa do Consumidor, o projeto já pode voltar ao Plenário para ser votado em 1º turno.

Requerimentos - Ainda na reunião, foram aprovado três requerimentos da deputada Lúcia Pacífico que pedem informações a autoridades públicas sobre aumento nas tarifas de energia elétrica.

Presenças - Deputada Lúcia Pacífico (PTB), vice-presidente; deputado Jésus Lima (PT); deputado João Leite (sem partido).

 

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