Mantido o veto parcial ao projeto de Incubação de Empresas

Dos 16 vetos em faixa constitucional que travavam a pauta do Plenário, apenas o primeiro foi votado na reunião extrao...

29/03/2005 - 00:01
 

Mantido o veto parcial ao projeto de Incubação de Empresas

Dos 16 vetos em faixa constitucional que travavam a pauta do Plenário, apenas o primeiro foi votado na reunião extraordinária desta terça-feira (29/3/05). Por 39 votos contra 2, os deputados acompanharam o parecer da Comissão Especial e decidiram manter o Veto Parcial à Proposição de Lei 16.296, que institui a Política Mineira de Incentivo à Incubação de Empresas e Cooperativas.

O projeto resulta de iniciativa da ex-deputada Marília Campos (PT). O veto do governador incidiu sobre os incisos I e II do artigo 2º do PL 1.128/03. O argumento para vetar o primeiro era de que ofereceria "discriminação injustificável". A definição de incubadora do inciso II "limitaria a eficácia da lei".

Ao ser colocado em votação o veto seguinte, sobre a Lei Complementar nº 90, que dispõe sobre a estrutura orgânica da Advocacia Geral do Estado, houve reação contrária nas bancadas do PMDB e do PFL e um movimento de esvaziamento do Plenário. O dispositivo vetado permite ao advogado que ingressar na carreira da advocacia pública por concurso optar pelos vencimentos de seu órgão de origem se estes forem maiores. O parecer é pela manutenção do veto.

O deputado Antônio Júlio (PMDB) pediu encerramento da reunião por falta de quórum e o líder do PFL, Gustavo Valadares, anunciou que a sua bancada se retirava em razão de entendimentos que não foram feitos com o Governo. O líder da Minoria, Weliton Prado (PT) protestou contra o que considerou descoordenação da base governista e disse que o bloco PT-PCdoB ali estava para trabalhar. Márcio Kangussu (PPS) anunciou que sua bancada estava completa para votar, e Célio Moreira (PL) disse que o PL estava incompleto mas que permanecia no Plenário. Gilberto Abramo contrapôs que seu PMDB não se ausentara, mas apenas decidira não votar o veto.

O presidente Mauri Torres (PSDB) decidiu suspender a reunião por cinco minutos para que as lideranças tentassem um acordo que permitisse a continuação da votação, mas, findo esse prazo, resolveu encerrar a reunião por falta de quórum e convocar extraordinária para a manhã desta quarta-feira (30).

 

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