Quatro deputados comunicam novas filiações
partidárias
Na Reunião Ordinária de Plenário desta quarta-feira
(16/3/05), a Presidência leu comunicações de quatro deputados dando
ciência de suas novas filiações partidárias. Os deputados Irani
Barbosa e Rêmolo Aloise desfiliaram-se do PL e ingressaram no PTB e
no PSDB, respectivamente. O deputado Djalma Diniz trocou o PSDB pelo
PPS. E o deputado Sebastião Costa, que estava sem partido, filiou-se
ao PPS. Com essas mudanças, a bancada do PL, que era de 11
deputados, passa a contar com nove parlamentares; a do PSDB
permanece com 14; a do PTB cresce de cinco para seis deputados; e o
PPS, que tinha dois deputados, passa a ter quatro. As demais
bancadas permanecem inalteradas: o PT continua a ser o maior
partido, com 16 parlamentares; o PMDB tem nove; o PP, seis; o PDT e
o PFL, cinco deputados cada; PSB, dois; e o PCdoB, um.
CPI da Mina Capão Xavier - No início da
reunião, o líder do PMDB, deputado Adalclever Lopes, cobrou, em
questão de ordem, o início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Minas Capão Xavier, da MBR. Ele disse que, 13
dias após a comissão ter sido constituída, no último dia 3 de março,
quando começou a contar o prazo de 120 dias para a conclusão dos
trabalhos, a presidente ad hoc da CPI, deputada Lúcia Pacífico
(PTB), ainda não tinha convocado reunião para eleição do presidente
e vice. Em resposta, a deputada solicitou questão de ordem para
informar que a primeira reunião seria realizada ainda nesta
quinta-feira (17).
Também em questão de ordem, o deputado Rogério
Correia (PT) responsabilizou o Poder Executivo pela procrastinação
do funcionamento de comissões como a CPI e a Comissão Especial do
Ipsemg; sendo rebatido pelos deputados Domingos Sávio (PSDB) e
Doutor Viana (PFL), que negaram interferência do Executivo nos
trabalhos do Legislativo.
Ainda em questão de ordem, o deputado Jésus Lima
(PT) solicitou à Presidência que determine, à Comissão de Ética e
Decoro Parlamentar, que proceda à investigação de possível quebra de
decoro parlamentar por parte do deputado Pinduca Ferreira (PP),
devido à exibição de vídeo na reunião do dia 24 de fevereiro, cuja
veiculação e distribuição estaria proibida pela Justiça.
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