Deputado Antônio Carlos Andrada é eleito conselheiro do TCEMG

O deputado Antônio Carlos Andrada (PSDB) foi eleito pelo Plenário da Assembléia Legislativa, na manhã desta quarta-fe...

09/03/2005 - 00:01
 

Deputado Antônio Carlos Andrada é eleito conselheiro do TCEMG

O deputado Antônio Carlos Andrada (PSDB) foi eleito pelo Plenário da Assembléia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (9/3/05), conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG). Ele obteve 41 votos dos parlamentares. O deputado Sebastião Helvécio (PDT) e o consultor da Assembléia Alexandre Bossi, os outros dois candidatos ao tribunal, receberam 35 votos e um voto, respectivamente. Em até 10 dias, o conselheiro escolhido será nomeado pelo presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB). A posse caberá ao presidente do TCMG e ocorrerá em 30 dias da publicação do ato, prorrogável por igual período.

Em entrevista à imprensa, Andrada afirmou que o resultado era esperado, acrescentando que o relacionamento pessoal e seu comportamento no dia-a-dia foram os fatores que mais pesaram na escolha dos parlamentares. Segundo ele, ser líder do bloco da base de governo também deu visibilidade ao seu nome. Indagado sobre o fato de ter sido eleito conselheiro aos 44 anos e quebrar a tradição da Assembléia de escolher deputados mais velhos, Andrada disse que isso prova que o TCMG está aberto a novidades e que ser conselheiro não é "fim de linha para ninguém". Para ele, o órgão deve ser valorizado e desenvolver mecanismos internos eficazes de combate à corrupção. Afirmou ser justo o salário de conselheiro - equiparado ao de desembargador do Tribunal de Justiça - e disse que o cargo vitalício garante isenção no julgamento das contas públicas.

Posse do suplente - Com a eleição de Antônio Carlos Andrada, ingressará na Assembléia Antônio Carlos Arantes, do PFL, que foi o 5º suplente da coligação PSDB-PFL-PPB-PSL-PAN na eleição de 2002. Arantes recebeu 40.579 votos naquele pleito. Gustavo Corrêa (PFL), empossado em janeiro, passará da condição de suplente à de deputado efetivo. O PSDB, que tem hoje 13 deputados, perderá uma cadeira para o PFL, que atualmente tem cinco parlamentares.

Decisão normativa - No início da reunião extraordinária, a Presidência decidiu que seria considerado eleito o candidato que atingisse, na primeira votação, a maioria absoluta de votos, ou seja, 39. A decisão foi tomada com base na regra contida no parágrafo 1º do artigo 239 do Regimento Interno, que não prevê que um candidato possa atingir a maioria absoluta já no primeiro escrutínio; e considerando que o Plenário, "ao deliberar por maioria de votos dos seus membros, está afastando, por um princípio lógico e razoável, a possibilidade da realização de uma segunda votação". O parágrafo 1º do artigo 239 diz apenas que, havendo mais de dois candidatos, os dois mais votados no primeiro escrutínio vão se submeter ao segundo, decidindo-se a escolha do conselheiro do TCEMG por maioria simples de votos.

Cinco candidatos concorriam inicialmente ao cargo de conselheiro: deputados Antônio Carlos Andrada (PSDB), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Ivair Nogueira (PMDB) e Sebastião Helvécio (PDT) e o consultor da Assembléia Alexandre Bossi. No dia 1º de março, o deputado Dalmo Ribeiro Silva desistiu de concorrer, assim como o deputado Ivair Nogueira, que retirou seu nome no dia da argüição pública dos candidatos, 3 de março. Os três candidatos restantes foram sabatinados pela comissão especial criada para dar parecer sobre as indicações - todas consideradas aptas.

 

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