| Reitores lançam manifesto a favor de Virgílio 
            Guimarães Dirigentes de instituições públicas de ensino 
            superior mineiras entregaram nesta sexta-feira (14/01/05) à 
            Assembléia Legislativa um manifesto de apoio à candidatura do 
            deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG) à presidência da Câmara 
            dos Deputados. O documento, que representa 14 universidades públicas 
            de Minas Gerais, foi entregue pelo reitor do Centro Federal de 
            Educação Tecnológica (Cefet-MG), Flávio Santos, ao 1o 
            secretário da Assembléia, deputado Antônio Andrade (PMDB). "A decisão de apoiar a candidatura de Virgílio 
            Guimarães à presidência da Câmara é o reconhecimento pelo seu 
            trabalho pela liberação de recursos para o incremento de nossos 
            orçamentos, o que torna possível ampliar nossa oferta de vagas e 
            consolidar nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão", 
            justificou o reitor do Cefet-MG. Para a reitora da Universidade 
            Federal de Minas Gerais (UFMG), Ana Lúcia Gazzola, é importante que 
            a presidência da Câmara seja ocupada por um mineiro. "É natural que 
            São Paulo ocupe postos de comando, mas é importante que haja rodízio 
            de nomes de outros estados, e Virgílio já comprovou ser capaz de 
            fazer articulações suprapartidárias", destacou. Na opinião do deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), a 
            adesão dos reitores ao movimento iniciado na Assembléia demonstra 
            que os mineiros têm a função de "demonstrar que não se pode fazer 
            política com prepotência, excluindo o restante do País", disse, 
            referindo-se à ala paulistana do PT. O deputado Rogério Correia (PT) 
            reiterou que o nome de Luís Eduardo Greenhalgh foi imposto pela 
            cúpula do PT e Virgílio Guimarães é quem tem maiores chances de se 
            eleger presidente da Câmara. O deputado Antônio Andrade considera 
            que a supremacia paulista na política é prejudicial para o restante 
            do País e assegurou que o manifesto dos reitores vai ser encaminhado 
            ao Congresso juntamente com o documento pró-Virgílio já lançado pela 
            Assembléia nesta semana.       
             |