Plenário aprova 23 proposições na Extraordinária desta segunda (6)

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas iniciou, nesta segunda-feira (6/12/04), o esforço concentrado para vota...

06/12/2004 - 01:00
 

Plenário aprova 23 proposições na Extraordinária desta segunda (6)

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas iniciou, nesta segunda-feira (6/12/04), o esforço concentrado para votação da pauta mínima até o encerramento dos trabalhos da sessão legislativa. Foram aprovadas 23 das 34 proposições na Reunião Extraordinária da tarde. Entre elas, quatro projetos que tramitam em 1º turno e instituem e estruturam as carreiras dos servidores do Executivo nas áreas de meio ambiente; de ciência e tecnologia; de cultura; de desenvolvimento econômico e social e da Secretaria de Agricultura. Agora os projetos vão receber parecer de 2º turno em comissões antes de serem novamente discutidos e votados pelo Plenário.

Conteúdo dos projetos das carreiras

Os projetos que tratam das carreiras do Executivo são os seguintes:

* PL 1.336/03: cria o plano de carreiras para os funcionários da Secretaria de Meio Ambiente (Semad), do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). A proposição reduz o número de classes de cargos nos órgãos citados de 42 para quatro carreiras específicas: gestor, analista, técnico e auxiliar ambiental. Com o objetivo de aumentar o nível de escolaridade exigido aos futuros servidores, o projeto prevê a extinção de 719 cargos de nível fundamental e a criação de 374 de nível superior. Na Semad serão implantadas as carreiras de gestor, técnico e auxiliar ambiental. Nas demais entidades serão implementadas as de analista, técnico e auxiliar ambiental.

Segundo a exposição de motivos apresentada pelo governador, a proposta estabelece 73 cargos da carreira de gestor ambiental; 967 cargos da carreira de analista ambiental; 450 cargos da carreira de técnico ambiental e 177 cargos da carreira de auxiliar ambiental, todos de provimento efetivo. A exemplo dos demais planos de carreira, o PL prevê a possibilidade de escolha aos servidores ativos ou inativos de permanecerem na carreira em que se encontram ou mudar para a nova, optando também pelo regime jurídico, ou seja, pelos qüinqüênios ou adicional de desempenho.

O projeto foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e com a emenda nº 1, da Comissão de Administração Pública. As emendas nºs 2 e 3 foram rejeitadas. Segundo o relator da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), deputado Jayro Lessa (PL), as emendas nºs 2 e 3 não foram acatadas em atendimento a solicitação das Secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Meio Ambiente (Semad), sob o argumento de que o texto proposto pelo substitutivo nº 1 atende melhor às necessidades da administração pública.

O substitutivo nº 1 tem o objetivo de adequar o projeto à técnica legislativa e promover alterações já feitas em outros projetos de carreira enviados à Assembléia pelo governador, para padronização de conceitos e de instrumentos de evolução nas carreiras. A emenda nº 1 altera o parágrafo 3º do artigo 4º, para inclusão dos cargos da carreira de técnico ambiental entre os que terão as condições para o exercício das suas atribuições definidas em regulamento.

* PL 1.340/03: cria as carreiras de auxiliar em atividades de ciência e tecnologia, composta por 14 cargos efetivos; técnico em atividades de ciência e tecnologia (343 cargos efetivos); gestor em ciência e tecnologia (255 cargos efetivos); e pesquisador em ciência e tecnologia (422 cargos efetivos). A matéria trata dos servidores da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), do Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), da Fundação João Pinheiro (FJP) e do Instituto de Geociências Aplicadas (IGA). A proposição cria 47 novos cargos e extingue 124 cargos efetivos.

O projeto foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da CCJ, que mantém a base da proposição original, promovendo mudanças formais que buscam, entre outros propósitos, uma padronização entre os vários diplomas legais que tratam da carreira de servidores.

* PL 1.341/03: institui e estrutura as carreiras do quadro de pessoal do grupo de atividades de Cultura. O projeto, que foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da CCJ, beneficia servidores da Secretaria de Estado de Cultura, Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Fundação Clóvis Salgado, Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e Rede Minas. Segundo a FFO, o projeto traz inovações que beneficiam os trabalhadores e a administração pública, citando como exemplos a extinção de cargos, as atribuições mais genéricas e amplas para os servidores e a incorporação de abonos e parcelas remuneratórias aos salários. Por enquanto, o projeto não representa impacto sobre os cofres públicos, já que as tabelas de vencimento serão estabelecidas em lei que terá que ser aprovada pela Assembléia, devidamente acompanhadas da estimativa de repercussão financeira. O substitutivo nº 1, da CCJ, faz alterações de modo a adequar o texto aos demais planos de carreira em tramitação.

* PL 1.342/03: institui e estrutura as carreiras do quadro de pessoal do grupo de atividades de Desenvolvimento Econômico e Social e da Secretaria de Estado de Agricultura. O projeto foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da CCJ, com a emenda nº 1, da Comissão de Administração Pública. O PL beneficia os servidores da Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, de Turismo, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Desenvolvimento Regional e Política Urbana e de Desenvolvimento Social e Esportes, além da Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas. Também são beneficiados os servidores da Utramig, Coordenadoria de Apoio à Pessoa Deficiente, Administração dos Estádios de Minas Gerais (Ademg), Loteria Mineira, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene), Junta Comercial (Jucemg) e Departamento Estadual de Telecomunicações (Detel).

O projeto transforma as atuais 138 classes de cargos do pessoal da área de desenvolvimento econômico e agropecuária em 26 carreiras. As promoções e progressões ficam condicionadas a avaliações de desempenho satisfatórias. A proposição prevê a extinção de 2.381 cargos e a criação de outros 793, o que possibilitará uma economia de R$ 562 mil, segundo estimativa do próprio governo. O substitutivo nº 1 exclui do texto referências ao Grupo de Atividades de Agricultura e Pecuária, já contemplado na Lei 15.303, aprovada neste ano. Já a emenda no 1, da Comissão de Administração Pública, garante aos servidores a incorporação de abono e parcela remuneratória adquiridos por leis sancionadas em 1997 e 2000.

Outras carreiras - Outros dois projetos que tratam de carreiras do Executivo tiveram a análise adiada. Um deles é o Projeto de Lei (PL) 1.333/03, sobre as carreiras do grupo de atividades de gestão, planejamento, tesouraria, auditoria e político-institucionais, que recebeu a emenda nº 2, do deputado Antônio Genaro (PL). Esse projeto retorna à Comissão de Administração Pública antes de ser apreciado pelo Plenário em 1º turno. O outro é o PL 1.346/03, que trata dos fiscais, que não chegou a ser apreciado.

Aprovada em 1º turno proibição de depósito prévio em hospitais da rede privada

Outro projeto votado foi o PL 1.651/04, do deputado Padre João (PT). Ele foi aprovado em 1º turno na forma proposta. O projeto estende a vedação de depósito prévio a todos os atendimentos e internações de pacientes em hospitais da rede privada do Estado. A proposição altera a Lei 14.790, de 2003, que vedava o pagamento prévio somente aos atendimentos de urgência e emergência. Agora, a matéria será encaminhada às comissões para receber parecer de 2º turno, antes de ser novamente discutida e votada pelo Plenário da Assembléia de Minas.

Também foi aprovado em 1º turno o PL 1.898/04, do governador, que autoriza o Executivo a realizar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal (CEF) de até R$ 20 milhões, para modernização da gestão e do planejamento. De acordo com a proposição, os recursos resultantes dessa operação de crédito são provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e serão aplicados na execução de projeto do Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do Distrito Federal (PNAGE). A matéria foi aprovada na forma do substitutivo nº 1, da FFO, que abre a possibilidade de o Estado realizar a operação de crédito com qualquer agente do Sistema Financeiro Nacional e não exclusivamente com a Caixa.

Aprovada proposição sobre estrutura orgânica da Advocacia-Geral do Estado

Na tarde desta segunda-feira, o Plenário também votou dois projetos de lei complementar de autoria do governador, em 1º turno. Um deles é o PLC 54/04, que dispõe sobre a estrutura orgânica da Advocacia-Geral do Estado, ajustando sua estrutura à Emenda à Constituição 56/03, que unificou as Procuradorias Geral do Estado e da Fazenda. O projeto prevê a criação de cargos na estrutura da Corregedoria do órgão, levando em conta o alargamento de sua área de abrangência, que agora inclui, além de outras atribuições, a correição de todas as unidades jurídicas dos órgãos e entidades do Executivo. Além disso, unifica os conselhos de advocacia que existem em todos os órgãos do Executivo e cria 12 cargos em comissão de direção e assessoramento técnico.

A proposição foi aprovada com as emendas nºs 1 a 6, das quais três incorporam sugestões apresentadas pelo próprio governo do Estado. Essas emendas contêm mudanças na nomenclatura de cargos a serem criados ou transformados pela nova lei e criam um cargo de diretor-geral. As demais retiram do texto referências a decretos do Executivo e garantir a proporcionalidade entre cargos comissionados e efetivos na AGE. A matéria foi aprovada com 53 votos favoráveis. As emendas, com 47.

Outro PLC aprovado em 1º turno é o 56/04, que altera a Lei Complementar 78, de 2004, que dispõe sobre a elaboração, alteração e consolidação das leis do Estado. O objetivo da proposição é incluir ao final de todas as leis estaduais referência ao número de anos decorridos da independência do Brasil.

Outros projetos analisados

* PL 1.884/04: do governador Mauri Torres (PSDB), foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Administração Pública, que faz ajustes de redação sem alterar o conteúdo. Institui o Adicional por Titulação Acadêmica (Ata) para o servidor com título de mestre ou doutor que, na data de publicação da lei que institui as carreiras de Educação Superior do Estado, for ocupante de cargo efetivo, lotado no quadro de pessoal da Uemg ou da Unimontes.

A aprovação do projeto foi elogiada pelos deputados Carlos Pimenta (PDT) e Gil Pereira (PPB). Segundo Pimenta, antes não havia estímulo para o aprimoramento profissional dos professores, e a proposição corrige essa lacuna. É o que atesta a Comissão de Constituição de Justiça, uma das apreciaram o projeto. Segundo a comissão, devido a entraves de ordem legal, os professores das universidades estaduais não são remunerados de acordo com a titulação alcançada em suas trajetórias acadêmicas. Atualmente, a conquista do título de mestre ou doutor não repercute na carreira desses profissionais.

* PL 1.652/04: do deputado Rêmolo Aloise (PL), o projeto foi aprovado em 1º turno, com três emendas, sendo duas da Comissão de Defesa do Consumidor e a terceira, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Ele determina que produtos farmacêuticos só poderão ser vendidos se ainda tiverem pelo menos seis meses de validade. A emenda nº 1 estabelece penalidades para quem descumprir a futura lei e a nº 2 suprime o artigo 3º da proposição, segundo a qual "o Poder Executivo baixará as normas necessárias à regulamentação desta lei, sob pena de responsabilidade". A emenda nº 3 altera a redação do artigo 1º, de modo a exigir que o consumidor seja informado, no ato da compra, sobre o prazo de validade do medicamento em promoção.

* PL 1.573/04: do deputado Célio Moreira (PL), o projeto foi aprovado em 1º turno na forma do substitutivo nº 1, da CCJ. Ele dispõe sobre a restrição à entrada de consumidores em estabelecimentos comerciais. Seu objetivo é evitar situações que possam trazer constrangimento em decorrência da realização de vistoria ou da necessidade de exibição de pertences pessoais, sobretudo nos casos de estabelecimentos bancários ou financeiros que possuem portas giratórias com detectores de metais. O substitutivo nº 1 dá ênfase à instalação de guarda-volumes nas dependências dos estabelecimentos, para atender o consumidor que não quiser apresentar os pertences pessoais que levam ao acionamento do dispositivo de detecção de metal. Assim, ele poderá, sem qualquer constrangimento, deixá-los no guarda-volumes, que deverá estar disponível ao público sem qualquer ônus.

* PL 571/03: da deputada Jô Moraes (PCdoB), foi aprovado no 1º turno na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais. O projeto disciplina as atividades a serem adotadas na prevenção e no combate a inundações, prevendo medidas preventivas como educação sanitária e ambiental, inclusão do tema na rede estadual de ensino e apoio estatal aos municípios na elaboração de projetos. O substitutivo corrige impropriedades do projeto original e incorpora sugestões de órgãos e entidades federais, estaduais e civis, obtidas em audiência pública feita pela comissão sobre o tema. Com a aprovação do substitutivo, ficaram prejudicadas as emendas nºs 1 a 8, da CCJ.

* PL 1.253/03: do deputado Gilberto Abramo (PMDB), que dispõe sobre pagamento com cheque nos estabelecimentos comerciais, aprovado em 1º turno na forma do substitutivo nº 1, da CCJ. O projeto elimina restrições impostas pelo comércio no ato de recebimento de cheques, como tempo mínimo de abertura de conta, e prevê penalidades para quem descumprir a lei. O substitutivo aprovado aprimora o texto para que o projeto se limite a legislar sobre o direito do consumidor, que é competência dos Estados, e não entre no terreno do Direito Financeiro, que é atribuição da União.

* PL 1.863/04: do governador do Estado, o projeto foi aprovado em 1º turno com a emenda nº 1, da FFO. A proposição autoriza a Fundação Caio Martins a permutar imóvel com Antônio Vieira do Nascimento, e a emenda corrige o número de matrícula do imóvel e faz a adequação da redação à técnica legislativa.

* PL 1.833/04: do governador, foi aprovado em 1º turno na forma proposta. A proposição dá à Colônia Penal de Araguari o nome de Colônia Penal Irmãos Naves.

* PL 1.263/03: do deputado Zé Maia (PSDB), foi aprovado em 1º turno sem modificações. O projeto autoriza o Poder Executivo a doar imóvel ao município de Comendador Gomes, para instalação da Câmara Municipal, da Junta do Serviço Militar e da Secretaria Municipal de Ensino.

* PL 1.321/03: do deputado Paulo Cesar (PFL), foi aprovado em 1o turno, na forma proposta. O projeto autoriza o Poder Executivo a doar imóvel ao município de Divinópolis, para funcionamento do Conselho Comunitário Rural da Mata dos Coqueiros.

Plenário vota quatro projetos em 2º turno

De autoria do deputado Célio Moreira (PL), foi aprovado o PL 1.845/04, que exclui do rol de requisitos para que uma associação ou fundação seja declarada de utilidade pública sua inscrição no conselho municipal de assistência social. Essa exigência foi incluída na Lei 12.972/98, por meio da alteração de seu artigo 1º pela Lei 15.294, de 2004. Ao retirar a exigência, a proposição amplia o número de entidades que poderão receber o título. Desta forma, a entidade poderá ser declarada de utilidade pública mediante a comprovação de que: adquiriu personalidade jurídica; está em funcionamento há mais de um ano; os cargos de sua direção não são remunerados e seus diretores são pessoas idôneas.

Outra proposição aprovada em 2º turno foi o PL 43/03, do deputado Miguel Martini (PSB), que dispõe sobre o ensino religioso confessional nas escolas da rede pública estadual. A disciplina comporá, como matéria facultativa, o currículo de todas as séries do ensino fundamental, abrangendo aspectos gerais, brasileiros e regionais da religiosidade, antropologia e formação ética. A inclusão da matéria no ensino médio caberá aos colegiados de cada escola. O texto traz ainda critérios para quem poderá exercer a docência e determina que a lei entra em vigor na data da publicação. Na Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, a matéria recebeu parecer pela aprovação na forma do vencido no 1º turno e com a emenda nº 1, que muda o artigo 5º, abrangendo a hipótese de cursos específicos de ensino religioso.

Outros dois projetos foram aprovados em 2º turno: o PL 1.558/04, do governador, que autoriza o Executivo a doar imóvel de 1,2 mil m2 para funcionamento de instituições que beneficiem crianças e adolescentes, aprovado na forma original, e o Projeto de Resolução (PRE) 1.775/04, da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial, que aprova as alienações de terras devolutas nos municípios de Indaibira, Vargem Grande do Rio Pardo e Rio Pardo de Minas, também na forma original.

Turno único - Dois projetos foram aprovados em turno único: o PL 1.062/03, da deputada Lúcia Pacífico (PTB), que altera o nome do "Dia do Consumidor", criado pela Lei 13.136, de 1999, comemorado no dia 13 de setembro, para "Dia da Dona de Casa e do Consumidor"; e o PL 1.302/03, da deputada Jô Moraes (PCdoB), que institui o Dia 29 de novembro como o Dia Estadual do Acupunturista.

Os seguintes projetos receberam emendas ou substitutivos e tiveram a votação adiada:

* PL 233/03, do deputado Leonardo Quintão (PMDB), que estabelece normas para a realização da transação de crédito tributário estadual. Recebeu o substitutivo nº 1, do autor, e retornou às comissões.

* PL 1.430/04, do deputado Leonardo Moreira (PL), que torna obrigatória a aplicação de selo higiênico nas latas de cerveja, refrigerantes, sucos e outros gêneros alimentícios enlatados. Recebeu o substitutivo nº 2, do deputado Rogério Correia (PT), e voltou à Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Café, PPAG - Tiveram a votação adiada, a requerimento do deputado Rogério Correia (PT), os Projetos de Resolução (PREs) 1.973/04, 1.974/04 e 1.975/04, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, que ratificam regime especial de tributação às empresas Café Bom Dia, Café Três Corações e Segafredo Zanetti Brasil Comercialização e Distribuição de Café.

Durante a reunião, foi iniciada a discussão do projeto que trata da revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PL 1.893/04), quando diversos deputados usaram a palavra para debater a atual situação do Estado de Minas gerais. O líder do Blobo PT/PCdoB, deputado Rogério Correia, fez novas críticas à forma como a imprensa teria divulgado o "déficit zero" nas contas do Estado, após anúncio do governador, sem, segundo Correia, ouvir o contraditório. O deputado citou um artigo publicado no último domingo (5) no Jornal Folha de São Paulo, que faz uma reflexão sobre a cobertura feita pela mídia ao assunto; e afirmou que o orçamento do Estado está subestimado, entre outros motivos por conter R$ 760 milhões que deveriam ser aplicados na saúde e não serão.

O investimento em saúde também foi tema da fala do deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), 2º-vice-presidente da Assembléia, em aparte ao deputado Rogério Correia. Também o deputado Chico Simões (PT) criticou a forma como estaria sendo reproduzido o anúncio do déficit. Em apartes e questões de ordem, os deputados Paulo Piau (PP), Gustavo Valadares (PFL), Domingos Sávio (PSDB) e Ermano Batista (PSDB) pronunciaram-se em defesa do governador, destacando como estava a situação do Estado e os avanços que foram obtidos pelo governo Aécio Neves.

 

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