Destino de unidade da Epamig de Pitangui volta ser discutido
Depois da audiência pública realizada na cidade, no
último dia 5, os deputados voltam a discutir o leilão da fazenda da
Epamig em Pitangui, para pagamento de dívidas trabalhistas. O
requerimento foi apresentado pelo deputado Domingos Sávio (PSDB) e a
audiência vai ser feita pela Comissão de Administração Pública da
Assembléia Legislativa, na próxima terça-feira (16/11/04), às 10
horas, no Plenarinho IV. O objetivo da nova rodada de debates é
encontrar soluções para a penhora da fazenda onde funciona o
Instituto Técnico de Agropecuária e Cooperativismo de Pitangui
(CT-Itac). A primeira audiência foi realizada pelas comissões de
Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e de Política Agropecuária e
Agroindustrial, a requerimento do deputado Paulo Cesar (PFL).
O leilão judicial da fazenda de 442 hectares, com
lance inicial de R$ 4,8 milhões, para pagamento de parte de uma
dívida trabalhista superior a R$ 22 milhões, movida por mais de mil
funcionários e ex-funcionários da Epamig há 17 anos, iria acontecer
na última terça-feira (9), mas não houve lances, fato que aconteceu
também no primeiro leilão, em Bom Despacho. Na unidade trabalham 68
funcionários e 12 professores, e estudam 130 alunos. Depois da
reunião com os deputados, houve um pedido para que o governo
estadual suspenda os leilões, até que se encontre outra solução para
o pagamento da dívida.
Para o novo debate foram convidados: o
advogado-geral do Estado, José Bonifácio Borges de Andrada; o
presidente da Epamig, Baldonedo Arthur Napoleão; o vereador eleito
de Pitangui, Ronaldo de Morais Valério; e a diretora do CT-Itac,
Marúsia Pereira Guimarães Rodrigues.
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