Deputados tomam posse na Assembléia; Wanderley Ávila se despede

Os deputados Márcio Kangussu e Marlos Fernandes, ambos do PPS, tomaram posse nesta terça-feira (5/10/04), durante Reu...

05/10/2004 - 00:02
 

Deputados tomam posse na Assembléia; Wanderley Ávila se despede

Os deputados Márcio Kangussu e Marlos Fernandes, ambos do PPS, tomaram posse nesta terça-feira (5/10/04), durante Reunião Ordinária do Plenário da Assembléia Legislativa, interrompida para a realização da solenidade. Márcio Kangussu foi efetivado para a vaga deixada pelo deputado Wanderley Ávila, que assumiu o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas (TCMG) na última quinta-feira (30). Marlos Fernandes, vice-prefeito de Araguari, ocupará a vaga do deputado Neider Moreira, hoje licenciado para ser o secretário de Estado extraordinário para Assuntos de Reforma Agrária. Os deputados assinaram os termos de posse e Marlos Fernandes prestou o compromisso regimental. Kangussu há havia feito o mesmo quando retornou à Assembléia, no dia 10 de agosto.

A reunião foi dirigida pelo presidente Mauri Torres e acompanhada por amigos e familiares dos empossados, além de autoridades da região que representam, como o prefeito reeleito de Araguari, Marcos Antônio Alvim, e o deputado federal Carlos Willian. "Minhas intenções no desempenho do mandato político são as de bem, assegurando à população mineira, em seus mais variados segmentos, as forças máximas que o nosso cargo nos disponibilizar, para que o cidadão e a comunidade concretizem suas aspirações de desenvolvimento", afirmou o deputado Marlos Fernandes. Em seu discurso, ele também enfatizou que será o representante da cidade de Araguari no Parlamento mineiro. "Há décadas o município não dispõe de representação própria no Legislativo Estadual", completou.

O conselheiro do Tribunal de Contas, Wanderley Ávila, despediu-se da Assembléia Legislativa durante a reunião. Em seu discurso, ele lembrou sua trajetória na vida política, como militante do movimento estudantil em 1964, prefeito de Pirapora e deputado estadual desde 1991. Saudou os novos deputados e agradeceu os colegas e os servidores da Assembléia que conviveram com ele durante os 13 anos de mandato parlamentar.

O novo conselheiro do TCMG foi muito aplaudido e os deputados Márcio Kangussu, Marlos Fernandes, Alberto Bejani e Fávio Avelar, do PTB, Gustavo Valadares e Elmiro Nascimento, do PFL, Sidinho do Ferrotaco e Dalmo Ribeiro Silva, do PSDB, Chico Rafael (PMDB), Weliton Prado e André Quintão, do PT e as deputadas Maria Tereza Lara (PT), Jô Moraes (PCdoB), Maria Olívia (PSDB) e Lúcia Pacífico (PTB) o apartearam destacando a amizade, o companheirismo, e o exemplo de ética e dignidade que sempre demonstrou. Os deputados afirmaram ainda que a saída do deputado representa um ganho para o Tribunal de Contas e uma grande perda para a Assembléia Legislativa.

Mensagens - Três mensagens do governador Aécio Neves encaminhando projetos de lei para serem apreciados pelos deputados foram recebidas em Plenário nesta terça-feira. Entre eles a proposta orçamentária para 2005, que prevê receita de R$ 23,055 bilhões e despesas de R$ 23,666 bilhões, com déficit nominal de R$ 612,8 milhões, e o projeto de lei de revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para o triênio 2005-2007 que, segundo a mensagem do governador é uma inovação "para tornar o Plano uma peça viva, constantemente aprimorada, que incorpore as freqüentes demandas sociais e oportunidades que surgem em Minas Gerais". A mensagem afirma ainda que a revisão do PPAG está plenamente integrada à proposta orçamentária.

A última menagem encaminha o projeto que revoga a cobrança da taxa de Segurança Pública sobre imóvel residencial, com efeitos retroativos a 1º de janeiro de 2004 (altera a Lei 6.763, de 1975, que consolida a legislação tributária do Estado). De acordo com exposição de motivos assinada pela secretário de Estado da Fazenda, Jorge Fuad Noman, a revogação tem grande alcance social, diminuindo a carga tributária sobre o contribuinte pessoa física e sobre o grupo familiar e não fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. O secretário afirmou que a taxa incidente sobre imóveis não residenciais é suficiente para cumprir os objetivos de segurança pretendidos com a lei. Ele destacou também que não se pode falar em renúncia de receita, pois a taxa não foi cobrada em 2004.

 

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