Subteto será aplicado na ALMG sobre salário bruto dos servidores

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mauri Torres (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (15/9/04), em entre...

15/09/2004 - 00:01
 

Subteto será aplicado na ALMG sobre salário bruto dos servidores

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mauri Torres (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (15/9/04), em entrevista coletiva, que o subteto salarial de R$ 13.380 continuará sendo adotado na Assembléia de Minas como salário bruto, para os servidores da Casa. Decisão da Presidência, assinada nesta quarta-feira, revogou a aprovação de parecer da Procuradoria-Geral da ALMG, cujo entendimento era de que os descontos de Imposto de Renda e Previdência Social deveriam ser feitos nos salários brutos, e só depois de subtraídos esses descontos é que seria aplicado o subteto sobre o vencimento.

A decisão do presidente significa que todos os descontos obrigatórios, incidentes na folha de pagamento dos servidores que encontram-se acima do subteto, serão feitos sobre o valor de R$ 13.380, e não sobre eventual remuneração bruta superior. A forma de calcular os descontos vale também para os procuradores da Casa, que têm teto salarial no valor bruto de R$ 17.251, com base no vencimento dos desembargadores do Tribunal de Justiça, conforme determina a Constituição Federal.

Subteto foi definido em 9 de fevereiro deste ano

O presidente Mauri Torres estabeleceu o subteto de R$ 13.380 para os servidores da Assembléia em 9 de fevereiro deste ano. Poucos dias depois, Mauri Torres lamentou a decisão da justiça mineira, que concedeu liminares a 246 servidores, derrubando o subteto. No último dia 20 de agosto, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim, cassou 206 dessas liminares contrárias ao subteto, concedidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o que determinou a volta do limite nos salários dos servidores.

Entre os 206 servidores que tiveram liminares derrubadas, 16 conseguiram manter seus salários acima do subteto, porque o mérito das ações já havia sido julgado pelo TJMG, antes da decisão do STF. Já os restantes 190 servidores teriam salários cortados a partir do dia 21 de agosto. Com base no parecer da Procuradoria, revogado agora pelo presidente Mauri Torres, 62 ainda receberam acima dos R$ 13.380 em agosto. No total, são 83 mil reais pagos a mais; valor que, segundo o presidente, deverá ser devolvido pelos servidores, no próximo mês.

 

 

 

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - 31 - 3290 7715