Assembléia comemora 70 anos do Colégio Santo
Agostinho
Em 1934, um grupo de padres agostinianos, liderados
por Carlos Vicuña, saiu da Espanha convulsionada pelos conflitos que
resultaram na sangrenta Guerra Civil Espanhola e veio para Belo
Horizonte com a missão de fundar uma escola que propagasse os
princípios cristãos e a filosofia de Santo Agostinho. Essa escola
teve como sua primeira sede um casarão na avenida Olegário Maciel,
esquina com Tupis, atraindo 75 alunos. Hoje educa mais de 3.500
estudantes em Belo Horizonte e Contagem, e tornou-se uma das mais
prestigiosas escolas de Minas.
Ao completar 70 anos, o Colégio Santo Agostinho
recebeu homenagem no Plenário da Assembléia, realizada na noite
desta segunda-feira (23/8/04) por iniciativa do 2º vice-presidente,
deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), que presidiu a solenidade. O
deputado disse que três dos seus cinco filhos estudaram no Santo
Agostinho, e elogiou a capacidade da instituição de "harmonizar seus
princípios cristãos seculares com as exigências modernas do mundo
tecnológico em constante ebulição".
O diretor do colégio, Francisco Morales, destacou a
importância de reverenciar o passado, quando os primeiros padres
assumiram a "tarefa sagrada" de educar os jovens de Minas. "Educar é
igual a liberdade e libertação, como nos ensinou Paulo Freire. Somos
construtores da educação e da liberdade de todos, e com a nossa
formação humanística e de cidadania, também participamos da
construção de um Brasil melhor", disse Morales.
Três números artísticos dos alunos foram
apresentados durante a solenidade: os sarandeiros, com números de
dança folclórica nordestina, a orquestra sinfônica Stradivarius, com
o hino do colégio e a canção "Sonda-me", e um coral de crianças.
Compuseram a mesa, além do deputado Adelmo Carneiro Leão e do
diretor Morales, o vigário provincial dos Agostinianos, Padre Luiz
Augusto de Matos; o presidente do Conselho Consultivo do Colégio
Magno, Prof. José Brugna Alonso; a gestora pedagógica Elizabeth
Maura Eliazar; o jornalista Hélio Fraga, representante dos
ex-alunos; e o coronel Evandro Bartolomey Vidal, representante do
Exército.
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