Assembléia busca parceiros para reforma da Praça Carlos
Chagas
A Assembléia Legislativa de Minas Gerais começa a
buscar parceiros que queiram dividir os custos de uma nova reforma
da Praça Carlos Chagas, na Capital, conhecida como "Praça da
Assembléia". A reforma vai ser efetuada pelo escritório do
paisagista Burle Max, sob a orientação do arquiteto Haruyoshi Ono.
Ele e mais as arquitetas Fátima Gomes e Sônia Braga, do mesmo
escritório, fazem o levantamento das mudanças previstas, em visita à
praça programada para esta quinta-feira (10/6/04), às 11 horas.
De acordo com os primeiros levantamentos, as obras
necessárias para a revitalização do espaço deverão ficar em R$ 414
mil. A praça ocupa ampla área do bairro Santo Agostinho, entre as
avenidas Olegário Maciel e as ruas Rodrigues Caldas e Martim de
Carvalho, onde se situa o Palácio da Inconfidência, sede do Poder
Legislativo mineiro.
A nova intervenção deve incluir a reestruturação
dos projetos paisagístico e arquitetônico, com o objetivo de
recuperar a cobertura vegetal, plantas, árvores e flores e os
equipamentos urbanos, tais como bancos, pisos, lixeiras.
Os parceiros da reforma anterior, que começou em
1991 e terminou em 1992, foram o Banco do Brasil e a Prefeitura de
Belo Horizonte. As mudanças tiveram a participação dos arquitetos
mineiros, Álvaro Hardy e Marisa Machado. Os dois foram convidados a
participar do novo projeto, já que, segundo Hardy, depois da
reinauguração da praça em 1992, nenhuma das intervenções sofridas
teve sua participação.
Para o arquiteito, a Assembléia retoma em boa hora
a reforma da Praça Carlos Chagas, com a participação do escritório
de Burle Max, autor do projeto original, "como forma de devolver
dignidade ao projeto paisagístico, que sofreu todo tipo de alteração
ao longo desses anos", afirmou.
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