Agenda da Assembléia na semana de 31/5 a 4/6

A agenda da Assembléia Legislativa para a semana de 31 de maio a 4 de junho prevê a realização de 31 reuniões de comi...

28/05/2004 - 00:00
 

Agenda da Assembléia na semana de 31/5 a 4/6

A agenda da Assembléia Legislativa para a semana de 31 de maio a 4 de junho prevê a realização de 31 reuniões de comissões, sendo dez com a presença de convidados e uma a ser realizada no interior: a CPI do Café, que vai a Carmo do Rio Claro, na segunda-feira (31/5). No Plenário, além das Reuniões Ordinárias, haverá Reunião Especial em comemoração aos 40 anos de fundação do UNI-BH, na quinta-feira (3/6), às 20 horas, e reunião da Frente Parlamentar Mineira para Acompanhamento das Negociações da Alca, também na quinta, às 14 horas.

CPI do Café vai a Carmo do Rio Claro

A CPI do Café estará nesta segunda-feira (31/5) em Carmo do Rio Claro, Sul de Minas, onde às 9h30, na Câmara Municipal, reúne-se para ouvir depoimentos de várias pessoas, incluindo dois funcionários da Secretaria de Estado de Fazenda. A pedido do relator da comissão, deputado Rogério Correia (PT), serão chamados José de Souza Neto, empresário/comprador de café e Christovam Souto Lyra de Freitas, produtor; além dos servidores da SEF João Carlos Ferreira, administrador fazendário, e Wagner Lomonti. O requerimento para a realização da reunião em Carmo do Rio Claro é de autoria do vice-presidente, deputado Sargento Rodrigues (PDT). Os outros convidados serão o promotor daquela comarca, Cristiano Cassiolato; o delegado da Polícia Civil, Marcos Tadeu; e os produtores rurais Isabel Lemos, Eleir Ribeiro de Carvalho e Antônio Inácio Claudino; além dos proprietários das empresas Armazéns Gerais Ouro Preto Ltda. e Exportadora de Café do Carmo Ltda. O presidente da CPI é o deputado Sebastião Navarro Vieira (PFL).

As denúncias de desaparecimento de mais de 18 mil sacas de café nos galpões da empresa Armazéns Gerais Ouro Preto Ltda., que logo em seguida fechou para balanço e declarou insolvência, foram apresentadas à Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa no último mês de março, quando o desaparecimento de café começou a ser investigado pelos deputados. Depois disso, um termo de ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público determinou que parte dos bens dos proprietários e suas respectivas contas bancárias ficassem disponíveis para pagamento dos produtores lesados. Além do acordo, o promotor Cristiano Cassiolato entrou, no dia 19 de abril, com pedido de prisão preventiva dos donos da empresa, que foi negado pela juíza da Vara Criminal da Comarca em 5 de maio. Um segundo pedido de prisão preventiva de cinco supostos envolvidos no desaparecimento foi feito no último dia 20. Cassiolato requereu também a quebra dos sigilos bancários e fiscal dos denunciados e o envio de ofício ao Banco Central e à Receita Federal, solicitando a todas as instituições financeiras informações bancárias dos envolvidos. Segundo o promotor, todos os documentos da investigação já foram encaminhados para a Procuradoria-Geral de Justiça.

Fazendas da Embrapa em Uberaba

A situação de duas fazendas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Uberaba, no Triângulo Mineiro, vai ser debatida na Comissão de Administração Pública na terça-feira (1º/6), às 10 horas, com a presença de representantes da empresa, do governo mineiro, do Ministério Público e de autoridades da cidade. O requerimento foi apresentado pelo deputado Paulo Piau (PP) e outros parlamentares do Triângulo.

O objetivo é verificar as condições das fazendas Experimental Getúlio Vargas e Nossa Senhora da Abadia. Ambas estão cedidas ao Estado, para a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). De acordo com Paulo Piau, a Fazenda Nossa Senhora da Abadia está sendo espoliada sem as necessárias providências de desocupação da área e não teve implantada a infra-estrutura que seria responsabilidade da Prefeitura de Uberaba. Também a Fazenda Getúlio Vargas tem sofrido intervenções como construção de avenida e de emissário de tratamento de esgoto do rio Uberaba, em suas terras, sem autorização da Embrapa ou da Epamig.

Demissões na Prodemge

As 154 demissões ocorridas no início de maio na Companhia de Processamento de Dados do Estado de Minas Gerais (Prodemge) vão ser discutidas com deputados da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social e o sindicato da categoria, na terça-feira (1º/6), às 14h30. O requerimento foi apresentado pelo deputado André Quintão (PT), diante de correspondência encaminhada pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares (Sindados), à comissão.

De acordo com o diretor do Sindados, Jorge Alberto Gouvêa Prado, as demissões ocorreram após a instauração de procedimento investigatório, pelo Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual, exigindo a regulamentação da situação de 330 trabalhadores contratados após 1988, sem concurso público. A empresa realizou concurso, em janeiro deste ano, mas nem todos os servidores conseguiram ser aprovados, ocasionando a demissão de 154 trabalhadores.

Cooperativa de Argirita

Uma dívida de mais de R$ 300 mil da Cooperativa Agropecuária de Argirita, na Zona da Mata, motivou a reunião que a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial realiza na terça-feira (1º/6), às 15 horas. O requerimento solicitando o debate sobre o assunto foi apresentado pelo deputado Biel Rocha (PT), preocupado com a situação de uma empresa que já teve como produção 10 mil litros de leite por dia. A reunião terá a participação de representantes da Secretaria de Estado da Fazenda, da Receita Federal, do INSS, e da cooperativa.

Segundo Biel Rocha, a situação é preocupante, já que a cooperativa foi importante centro produtor da cidade, congregando cerca de 200 pequenos produtores rurais. A dívida de R$ 327 mil inclui débitos com o INSS, com a Receita Estadual e com a Fazenda Nacional. Para ex-cooperados, a situação pode ser resolvida, se houver um parcelamento da dívida, já que a produção é suficiente para pagar parcelas mensais. A cooperativa esteve desativada por um tempo, tendo voltado a funcionar precariamente, neste ano.

Financiamento para a cotonicultura

Na quarta-feira (2/6), a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial reúne-se, às 9h30, para debater os recursos disponíveis e a forma de financiamento do Banco do Nordeste do Brasil para a cotonicultura nos municípios atendidos pelo Instituto de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e Norte de Minas (Idene). O requerimento solicitando a reunião é do deputado Gil Pereira (PP).

Foram convidados o superintendente do Banco do Nordeste do Brasil, Paulo Sérgio Rebouças Ferraro; os presidentes do Sindicato Rural de Montes Claros, Júlio Gonçalves Pereira; da Sociedade Rural de Montes Claros, Alexandre Antônio de Miranda Viana; e da Associação dos Irrigantes do Norte de Minas, Orlando Machado Pinto.

Cobrança de ligações telefônicas

Buscar subsídios para elaboração do parecer sobre o Projeto de Lei (PL) 1.284/03, do deputado Dinis Pinheiro (PL), que proíbe a cobrança de ligações realizadas e não incluídas na conta telefônica há mais de 30 dias. Esse é o objetivo da reunião com convidados da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas, que acontece na quarta-feira (2/6), às 10 horas, a pedido do deputado Célio Moreira (PL). Foram convidados o secretário executivo do Procon/MG, Marcos Tofani Baer; o superintendente Regional da Telemar, Giordano Bruno Pereira; e a presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais, Maria do Céu Paixão Kupidlowisk

Grade curricular

A discussão sobre os motivos pelos quais a inclusão de algumas matérias na grade curricular das instituições estaduais dos ensinos fundamental e médio não foi colocada em prática é o tema da reunião de quarta-feira (2/6) da Comissão de Educação, Cultura Ciência e Tecnologia, às 14h30. Segundo o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), autor do requerimento que solicitou a reunião, a Assembléia Legislativa já aprovou leis que tornam obrigatório o ensino de determinados conteúdos na rede estadual de ensino, mas até hoje nada foi colocado em prática pela Secretaria de Educação.

Estão sendo esperados para a reunião a Secretária de Estado da Educação, Vanessa Guimarães Pinto; os presidentes da Câmara de Ensino Fundamental, Augusto Ferreira Neto; da Câmara de Ensino Médio, José Januzzi de Souza Reis; e da União Nacional de Dirigentes Municipais da Educação, Maria das Graças Pedrosa Bittencourt.

Reforma universitária

A Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia reúne-se na quinta-feira (3/6), às 14h30, para discutir a reforma universitária. O Ministério da Educação realizou no último fim de semana um colóquio sobre o tema e vai promover uma série de audiências nas cinco regiões do Brasil para ouvir sugestões sobre o tema. Isso porque o governo federal deve enviar ao Congresso um projeto contendo a Nova Lei Orgânica do Ensino Superior até o final do ano.

Segundo informações do gabinete da deputada Jô Moraes (PCdoB), que solicitou a reunião, o objetivo é democratizar os debates sobre o assunto e recolher o máximo de opiniões dos diversos segmentos diretamente envolvidos: reitores, professores, estudantes e servidores das instituições públicas de ensino. Os sete pontos principais da reforma, que estão sendo discutidos nas audiências promovidas pelo MEC, são: o papel da universidade; autonomia; acesso e permanência; financiamento; gestão e estrutura; programas e conteúdo; e avaliação.

Fechamento de agências do Bemge

As comissões de Fiscalização Financeira e Orçamentária e de Assuntos Municipais e Regionalização fazem nova reunião conjunta na quinta-feira (3/6), às 10 horas, para discutir o fechamento das agências pioneiras do antigo Bemge em pequenas cidades do interior do Estado. Vários deputados já manifestaram indignação com a proposta apresentada pelo Itaú, controlador do Bemge, para evitar o fechamento das agências que são a única opção de atendimento bancário em 58 municípios mineiros.

No acordo proposto pelo Itaú, as prefeituras teriam que pagar ao banco entre R$ 7 mil e R$ 15 mil mensais para manter as agências em funcionamento. "É um verdadeiro assalto aos municípios", condenou o deputado Ermano Batista (PSDB), na reunião da semana passada. Os parlamentares não descartam a possibilidade de instalação de uma CPI para apurar o fechamento das agências e o aditamento do contrato de prestação de serviços do Itaú para o Estado de Minas Gerais em 2002. Pelo contrato, renovado sem licitação, o Itaú pode continuar concentrando o pagamento dos servidores e fornecedores e movimentando a arrecadação de R$ 10,8 bilhões anuais do Estado até 2010.

Planos de saúde

Os conflitos entre planos de saúde, médicos e usuários serão tema da reunião da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte na quinta-feira (3/6), às 14h30, por solicitação da presidente da comissão, deputada Lúcia Pacífico (PTB). Desde a última segunda-feira (25), alguns médicos mineiros, seguindo o exemplo de colegas dos outros estados, passaram a cobrar dos pacientes que têm plano de saúde pagamento antecipado pelas consultas. Os usuários dos planos, então, precisam pedir às operadoras o reembolso do valor pago.

O problema é que o valor cobrado pelos médicos corresponde a uma média com base na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. Por essa classificação, o valor médio de uma consulta é de R$ 42, mas os planos de saúde repassam aos médicos R$ 25, com base em outra tabela. A medida vale para os usuários de planos de operadoras ligadas à Federação Nacional de Empresas Seguradoras Privadas e Capitalização (Fenaseg): AGF, AIG Unibanco, Saúde Bradesco, Marítima e Sul América.

 

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