Veto a proposição do cooperativismo é mantido em Plenário

O Veto Parcial à Proposição de Lei 15.956 foi mantido com 34 votos favoráveis, cinco contrários e dois em branco, na ...

18/05/2004 - 00:01
 

Veto a proposição do cooperativismo é mantido em Plenário

O Veto Parcial à Proposição de Lei 15.956 foi mantido com 34 votos favoráveis, cinco contrários e dois em branco, na Reunião Extraordinária do Plenário na noite desta terça-feira (18/5/04). A proposição, originada do PL 273/03, do deputado Paulo Piau (PP), dispõe sobre a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. Os dois artigos vetados - 12 e 13 - que, segundo o governador desrespeitavam a Lei de Responsabilidade Fiscal, determinavam que o Estado deveria definir medidas que isentassem do pagamento de tributos as operações realizadas entre cooperativas e que os órgãos fazendários adotassem escritura simplificada para as cooperativas.

Foram aprovados ainda os seguintes requerimentos:

* RQN 2.441/04, da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social, que solicita ao presidente da Loteria do Estado de Minas Gerais cópia do contrato firmado entre aquela autarquia e a empresa Gtech do Brasil;

* RQN 2.442/04, da Comissão de Saúde, que solicita informações ao diretor do Hospital João Penido, de Juiz de Fora, relativas a reportagem publicada no jornal Tribuna de Minas, sobre perdas de órgãos doados para transplantes;

* RQN 2.444/04, da Comissão de Segurança Pública, que solicita ao delegado de Polícia de Poços de Caldas cópia do inquérito policial das investigações sobre desvio de 84 mil sacas de café dos galpões da Cooperativa dos Cafeicultores dessa cidade;

* RQN 2.453/04, do deputado Padre João (PT), que solicita informações ao presidente do Ipsemg sobre a situação do atendimento médico/odontológico nas cidades do interior de Minas Gerais, uma vez que estes serviços foram suspensos no início de 2003;

* RQN 2.472/04, da Comissão de Saúde, solicita ao secretário de Saúde informações sobre o quadro de pessoal das cinco Centrais Regionais de Notificação, Captação e Doação de Órgãos em Minas Gerais, sob a responsabilidade operacional da Fhemig.

Outro requerimento aprovado, dos deputados Laudelino Augusto, Padre João, Ricardo Duarte, todos do PT, além de outros deputados, pede a constituição de comissão especial para, no prazo de 60 dias, estudar a situação da fruticultura no Estado.

Discussão encerrada - A discussão da indicação dos nomes da professora Marinêz Fulgêncio Murta e dos professores Paulo José de Araújo, Stéfano Barra Gazzola, Miguel Augusto Gonçalves de Souza, Cid Veloso, Fuad Haddad, Alexandre Magno Leão dos Santos e Arthur Eugênio para comporem o Conselho Estadual de Educação foi encerrada na reunião. A matéria permaneceu na pauta para discussão por seis reuniões de Plenário. Também foi encerrada a discussão dos PLs 1.466/04, do governador, que cria e disciplina o Programa de Pagamento Incentivado de Débitos para com a Fazenda Pública do Estado e 1.201, da deputada Marília Campos (PT), que consolida a legislação estadual que dispõe sobre o Programa de Fomento ao Desenvolvimento das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte do Estado (Micro Geraes). Os dois projetos tramitam em regime de urgência. Foi encerrada também a discussão do PL 1.294/03, do governador, que institui e estrutura as carreiras dos Profissionais da Educação Básica do Estado de Minas Gerais.

Deputado critica eficácia de projeto

O deputado Antônio Júlio (PMDB) criticou o PL 1.466/04 que, segundo ele, não é original e não vai dar o resultado esperado na redução do déficit fiscal do Estado. Os deputados Ermano Batista (PSDB), Carlos Pimenta (PDT), Marília Campos (PT) e Rogério Correia (PT) apartearam Antônio Júlio, ressaltando os méritos do projeto. O líder do governo, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), sugeriu ao deputado Antônio Júlio que o projeto fosse aprovado da forma como chegou ao Plenário e que as contribuições para o aprimoramento da proposição fossem apresentadas nas discussões de 2º turno, na comissão.

Apesar disso, a votação do PL 1.466/04 foi tornada sem efeito, após verificação de quórum solicitada pelo deputado Antônio Júlio. Durante a discussão do projeto, os deputados Rogério Correia (PT) e Ivair Nogueira (PMDB) apresentaram uma emenda que não foi acatada pelo presidente Mauri Torres (PSDB), por não ser pertinente ao tema principal da matéria. A emenda previa a extinção da taxa de incêndio. O deputado Weliton Prado (PT) defendeu a revogação da taxa.

O deputado Antônio Júlio iniciou também a discussão do PL 1.201/03. Participaram do debate os deputados Mauro Lobo (PSB), Marília Campos (PT), Alberto Pinto Coelho (PP) e Chico Rafael (PMDB).

 

 

 

 

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