Integrantes da CPI do Café são designados
Os deputados que vão compor a Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) do Café foram designados durante a Reunião
Ordinária do Plenário da Assembléia Legislativa desta quarta-feira
(12/5/04). Após sua instalação, que deve acontecer na próxima
semana, a CPI terá o prazo de 120 dias para investigar as denúncias
do desaparecimento de milhares de sacas de café no Sul de Minas.
Farão parte da CPI, pelo Bloco Parlamentar Social
Progressista, integrado pelos partidos da base do governo (PSDB,
PDT, PPS, PSB e PTB), os deputados Sargento Rodrigues (PDT), Zé Maia
(PSDB) e Fábio Avelar (PTB), como efetivos, e Domingos Sávio (PSDB),
Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) e Alberto Bejani (PTB), como suplentes.
Pelo Bloco PT/PCdoB, como efetivo, o deputado Rogério Correia e,
como suplente, o deputado Laudelino Augusto, ambos do PT. Os
deputados Irani Barbosa e Célio Moreira foram indicados pelo PL,
como efetivo e suplente, respectivamente. O PMDB será representado
pelos deputados Adalclever Lopes (efetivo) e José Henrique
(suplente). Pelo PFL, foram indicados o deputado Sebastião Navarro
Vieira (efetivo) e Doutor Viana (suplente).
Também foram designados os deputados Elmiro
Nascimento (PFL), Paulo Piau (PP) e Luiz Humberto Carneiro (PSDB)
para integrarem a Comissão de Representação que vai participar da
46ª Festa Nacional do Milho em Patos de Minas. A indicação dos
deputados atende a requerimento do deputado Elmiro Nascimento,
deferido pela Presidência.
Carreira da Educação - Durante a reunião foi lida a Mensagem 210/04, do governador,
encaminhando emendas ao Projeto de Lei (PL) 1.294/03, que institui e
estrutura as carreiras dos profissionais da educação básica do
Estado.
Ipsemg - O deputado Miguel
Martini (PSB) leu correspondência enviada pelo diretor de Saúde do
Ipsemg, Roberto Porto Fonseca, que participou nesta terça-feira (11)
de audiência pública da Comissão de Saúde da Assembléia, para
debater a situação do órgão. Roberto Fonseca questionou a matéria
sobre a audiência, publicada no "Minas Gerais" desta quarta-feira
(12). Segundo Martini, o diretor não disse que o atendimento
prestado aos usuários do Ipsemg é ruim.
O deputado Carlos Pimenta (PDT), que solicitou a
audiência da comissão, apoiou a fala de Martini e disse que a
questão do Ipsemg foi tratada com muita transparência e democracia.
O deputado disse que Fonseca apresentou as dificuldades enfrentadas
pelo órgão, como uma dívida de R$ 36 milhões, com prestadores de
serviços e fornecedores, mas teria demonstrado que medidas estão
sendo tomadas para sanar esses problemas, herdados pelo governo
Aécio Neves. Ele teria afirmado ainda que, mesmo com essas
dificuldades, o atendimento prestado pelo Ipsemg na capital mineira
não teria sofrido prejuízos, mas que as dificuldades estariam
concentradas nas agências regionais.
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