Adiamento da cobrança da taxa de incêndio gera polêmica no Plenário

O adiamento da cobrança da taxa de incêndio, anunciado pelo governador Aécio Neves na última terça-feira (20/4/04), m...

22/04/2004 - 00:01
 

Adiamento da cobrança da taxa de incêndio gera polêmica no Plenário

O adiamento da cobrança da taxa de incêndio, anunciado pelo governador Aécio Neves na última terça-feira (20/4/04), motivou vários discursos na Reunião Ordinária do Plenário desta quinta-feira (22/4/04). Para os deputados da base governista, a suspensão da taxa foi um gesto de sensibilidade do governador que, embora respaldado pela aprovação da lei, optou por não fazer a cobrança. A oposição vê de outra maneira a medida do governador. O deputado André Quintão (PT), por exemplo, sugeriu a revogação da lei que cria a taxa. "Qualquer pessoa sabe que depois das eleições municipais a taxa voltará a ser cobrada", afirmou.

O líder da Maioria, deputado Miguel Martini (PSB) justificou a taxa de incêndio como uma alternativa do governador de obter recursos para equipar o Corpo de Bombeiros. O deputado Sebastião Navarro Vieira (PFL) questionou os deputados do PT sobre as prefeituras administradas pelo partido e que também cobram a taxa. O líder do Bloco PT/PCdoB, Rogério Correia, informou que, nas prefeituras do PT a taxa é cobrada por serviço prestado individualmente ao cidadão, como vistorias e instalação de equipamentos.

Os deputados Mauro Lobo (PSB), Bonifácio Mourão (PSDB), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Leonardo Quintão (PMDB), Alencar da Silveira Jr. (PDT) e a deputada Lúcia Pacífico (PDT) também defenderam a atitude do governador.

Rodovias - Os deputados Célio Moreira (PL), Doutor Viana (PFL) e Laudelino Augusto (PT) fizeram discursos denunciando as péssimas condições das rodovias mineiras. O assunto já havia sido iniciado na fase de Oradores, quando o deputado Gil Pereira (PP) abordou a situação das rodovias que atravessam o Norte de Minas - BRs 135, 365 e 251.

 

 

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