| Projeto que proíbe recusa de cheques tem parecer 
            favorável O Projeto de Lei (PL) 1.253/03, que proíbe o 
            comércio de recusar cheques com menos de seis meses de conta, 
            recebeu parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do 
            Contribuinte da Assembléia Legislativa nesta terça-feira (20/4/04). 
            De autoria do deputado Gilberto Abramo (PMDB), o projeto tramita em 
            1o turno e agora só precisa passar pela Comissão de 
            Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) para ir a votação em 
            Plenário. Originalmente esse projeto determinava que os 
            estabelecimentos comerciais só poderiam recusar cheque em duas 
            hipóteses: caso o titular estivesse com o nome inscrito nos serviços 
            de proteção ao crédito (SPC e Serasa) ou caso o cheque não estivesse 
            no nome de seu portador. Também estabelecia multa de R$ 5 mil para 
            os estabelecimentos que descumprissem a nova lei.  Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o 
            projeto recebeu um substitutivo, pelo qual passa a alterar a Lei 
            14.126, de 2001, que dispõe sobre a afixação de aviso sobre 
            pagamento com cheque em estabelecimento comercial. Pelo 
            substitutivo, a lei passará a ter um dispositivo que proíbe o 
            comércio de exigir tempo mínimo de abertura de conta para a 
            aceitação de cheques. A relatora na Comissão de Defesa do 
            Consumidor, deputada Vanessa Lucas (PSDB), opinou pela aprovação do 
            projeto na forma desse substitutivo.  Projeto estabelece pagamento unificado de impostos 
             A comissão também aprovou parecer favorável de 
            1o turno ao PL 1.367/04, da deputada Lúcia Pacífico 
            (PTB), que estabelece prazo para o envio da guia de pagamento do 
            Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O 
            objetivo, segundo a autora, é obrigar o Estado a enviar aos 
            proprietários de veículos uma guia unificada para o pagamento do 
            IPVA, seguro obrigatório e taxas de licenciamento e vistoria. 
            Atualmente, o pagamento de todas essas despesas é feito 
            separadamente pelos contribuintes.  A CCJ apresentou uma emenda que retira da guia 
            unificada a cobrança do seguro obrigatório, que é de 
            responsabilidade da Federação Nacional de Seguradoras (Fenaseg). Mas 
            o relator da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Roberto 
            Carvalho (PT), não concordou com a intenção original do projeto e 
            propôs nova alteração. Por meio do substitutivo no 1, 
            apresentado por ele, o projeto passa a obrigar o Estado a fazer 
            ampla divulgação dos eventuais descontos para pagamento à vista do 
            IPVA, das datas de vencimento das diversas taxas e dos critérios 
            utilizados para calcular o imposto, entre outros detalhes. Vista - Já o PL 1.284/03, 
            do deputado Dinis Pinheiro (PL), que proíbe a cobrança de ligações 
            telefônicas ocorridas há mais de um mês, não foi votado por causa de 
            um pedido de vista da deputada Lúcia Pacífico. O relator, deputado 
            Roberto Carvalho, opinou pela rejeição do projeto, pois o assunto já 
            é regulamentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 
            Segundo o deputado, as concessionárias de telefonia têm prazo de até 
            150 dias para apresentar a cobrança das ligações. Além disso, o 
            relator lembrou que os serviços cobrados após o prazo estipulado 
            devem ser negociados entre a operadora e o assinante, conforme 
            dispõe a regulamentação da Anatel. Os PLs 1.466/04 e 1.480/04, ambos de autoria do 
            governador Aécio Neves, foram retirados da pauta da reunião. O 
            primeiro projeto cria o Programa Minas Ativa, para incentivar o 
            pagamento de débitos para com a Fazenda Estadual, que somam R$ 10 
            bilhões. O outro projeto cria o programa Simples Minas, que 
            simplifica a legislação tributária para micro e pequenas empresas e 
            empreendedores autônomos.  Requerimentos - Foram 
            aprovados quatro requerimentos durante a reunião. Três do deputado 
            Antônio Júlio (PMDB), que pedem a realização de reuniões com 
            convidados para discutir o provável fechamento de 43 agências do 
            Itaú em pequenas cidades mineiras e para discutir os programas Minas 
            Ativa e Simples Minas, além de um pedido de informações à Secretaria 
            de Estado da Fazenda sobre o contrato de privatização do Bemge. 
            Outro requerimento, da deputada Lúcia Pacífico, pede ao Inmetro 
            informações sobre os eliminadores de ar Dolphin. Presenças - Participaram 
            da reunião as deputadas Lúcia Pacífico (PTB), presidente; e Vanessa 
            Lucas (PSDB), vice; e os deputados Antônio Júlio (PMDB) e Roberto 
            Carvalho (PT).   
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