Exploração de bares do Mineirão volta à discussão na ALMG

A exploração dos bares no Estádio Governador Magalhães Pinto - o Mineirão - será discutida novamente pela Comissão de...

30/03/2004 - 00:01
 

Exploração de bares do Mineirão volta à discussão na ALMG

A exploração dos bares no Estádio Governador Magalhães Pinto - o Mineirão - será discutida novamente pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia nesta quarta-feira (31), às 14h30, no Plenarinho II da Assembléia Legislativa. A reunião foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Adalclever Lopes, uma vez que no encontro anterior, no dia 17 de março, a Administração de Estádios de Minas Gerais (Ademg) não mandou representantes. Foram convidados novamente o diretor-geral da autarquia, Fernando Sasso; o diretor de Planejamento, Carlos Antônio Guedes; o advogado-geral do Estado, José Bonifácio Borges de Andrada; a vice-presidente da Associação dos Sub-Locatários dos Bares do Mineirão, Eliane Assis de Campos; e a secretária da Associação, Márcia Antônia Amorim.

Também a primeira reunião foi promovida a requerimento do deputado Adalclever Lopes, que encaminhou denúncias sobre possíveis irregularidades no edital para a concessão de exploração dos 36 bares do Mineirão. Segundo a secretária da Associação dos Sub-locatários, Márcia Antônia Amorim, 32 bares registrados como empresas individuais estão impedidos de participar da licitação, já que o edital proibiu essa modalidade de empresa. Ela relatou que alguns concessionários estão no estádio há 20 anos, primeiro como sub-locatários de um único concessionário que ganhava as licitações e, depois, como contratados em regime precário, a partir do governo Itamar Franco.

Segundo Márcia Amorim, o novo edital retoma itens de práticas antigas, por isso a associação entrou com ação na Justiça, que concedeu liminar suspendendo a licitação. A ação foi feita por dois bares, em nome de outros 20. Os dois tiveram de desistir da ação, diante da proibição de abrirem seus estabelecimentos por dois dias.

A Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia fez um apelo à Advocacia-Geral do Estado para que impeça a licitação, até que seja feita a análise da legalidade do edital.

 

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