Plenário encerra discussão de vetos e deputados elogiam governador

Durante a reunião ordinária do Plenário desta quarta-feira (24/3/2004), foi encerrada a discussão do Veto Total à Pro...

24/03/2004 - 00:02
 

Plenário encerra discussão de vetos e deputados elogiam governador

Durante a reunião ordinária do Plenário desta quarta-feira (24/3/2004), foi encerrada a discussão do Veto Total à Proposição de Lei 15.914 e do Veto Parcial à Proposição de Lei 15.925, por terem cumprido prazo regimental de permanência por seis reuniões na pauta. Os dois vetos passam à fase de votação e estão na faixa constitucional do Plenário, ou seja, têm prioridade de análise sobre as demais proposições. Foi lida também a Mensagem 178/2004, do governador, contendo o projeto de lei que cria e disciplina o Programa Incentivado de Pagamento de Débitos para com a Fazenda Pública do Estado (Minas Ativa).

O primeiro veto dispõe sobre a doação, por empresa pública ou privada, de mochila e outros materiais escolares a escola da rede estadual e recebeu parecer pela manutenção ao parágrafo 3º do art. 2º e pela rejeição do veto aos demais dispositivos. O segundo veto dispõe sobre a prática da educação física na rede pública estadual e recebeu parecer pela manutenção.

Minas ativa - O projeto encaminhado pelo governador pretende reunir um conjunto de medidas de suporte a pequenas, médias e grandes empresas instaladas em Minas, possibilitando uma melhor relação entre o Estado e seus devedores e valorizando o bom cadastro e a adimplência. Na justificativa, o governador Aécio Neves afirma que o programa estimula a geração de empregos e a formalização de empresas que atuam na informalidade.

A presidência deferiu ainda dois requerimentos do deputado Ricardo Duarte (PT), pedindo a retirada de pauta dos Projetos de Lei 1.072/2003 e 1.289/2003. Os projetos tratam do patrimônio genético humano, e da redução de danos causados à saúde dos usuários de drogas.

Pronunciamento - deputado Miguel Martini

O lançamento dos programas de incentivo ao pagamento de débitos e o de asfaltamento de estradas em 224 municípios foi o tema do pronunciamento do deputado Miguel Martini (PSB), líder da maioria, e dos apartes de mais quatro parlamentares. Martini falou da situação das finanças do Estado no início do governo Aécio e das soluções implantadas para recuperá-las, destacando o "choque de gestão" do governador. Para ele, o Estado está sendo recolocado no cenário nacional, porque tem desenvolvido ações que visam o futuro, age com transparência e colocou pessoas certas, com competência, para gerenciar o Estado. O líder da maioria destacou os investimentos de cerca de R$ 1 bilhão em estradas mineiras, com recursos do Banco Mundial, Codemig e Cide.

Miguel Martini foi aparteado pelos deputados Domingos Sávio (PSDB), Mauro Lobo (PSB) e Dinis Pinheiro (PL), todos elogiando a iniciativa do governador, bem como a recuperação da confiança pelos parlamentares e pela população. Já o deputado Chico Simões (PT), líder da minoria contestou os dados de Martini, comentando que muitas ações de Aécio Neves são conseqüência dos repasses do governo federal.

Pronunciamento - deputado Paulo Piau

Antes de Martini, ocupou a tribuna, o deputado Paulo Piau (PP) que falou do empobrecimento do País e as conseqüências na economia e para a população. Piau mostrou dados do IBGE para manifestar sua preocupação com o que ele considera excesso de carga tributária no Brasil. Ele relacionou muitos dos problemas, como os assassinatos de fiscais do trabalho em Unaí, com o desordenamento jurídico. O deputado lembrou ainda da responsabilidade do Parlamento em grande parte dos problemas, ao aprovar lei inaplicáveis, em sua avaliação. Paulo Piau falou ainda sobre a regularização da situação econômica da Epamig, com o parcelamento de suas dívidas e cumprimentou a Universidade de Uberaba (Uniube), que no último vestibular destinou 1.100 vagas para alunos egressos de escolas públicas que, aprovados, vão pagar 50 % do valor das mensalidades.

Paulo Piau foi aparteado pelos parlamentares Sebastião Navarro (PFL) e Chico Simões. O primeiro concordou com a análise de Piau e o segundo criticou algumas justificativas dadas pelo orador, entre elas, as das mortes dos fiscais.

 

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