Mauri Torres defende entendimento nas alianças municipais

Questionado sobre possíveis alianças entre o PSDB e o PT nas eleições municipais, o presidente da Assembléia, deputad...

23/03/2004 - 00:00
 

Mauri Torres defende entendimento nas alianças municipais

Questionado sobre possíveis alianças entre o PSDB e o PT nas eleições municipais, o presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB), defendeu mais abertura para entendimentos políticos e a busca do consenso a favor do que é melhor para os municípios, o Estado e o País. Em entrevista à imprensa, na tarde desta terça-feira (23/3/2004), ele destacou ainda que é contra qualquer "camisa de força", principalmente nas eleições municipais "onde as mazelas dos grotões de Minas são decididas em cada grotão". Para Mauri Torres, "uma proibição dessa natureza seria uma ingerência nas decisões internas de cada município".

Sobre as eleições municipais na Capital, o presidente da Assembléia considera também que é possível discutir uma aliança entre os dois partidos, mas destacou que é preciso avançar. Mauri Torres justificou ao dizer que a relação do governador Aécio Neves, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente da Assembléia e de lideranças do PSDB é de harmonia, na busca do interesse maior da sociedade que, segundo Torres, é o objetivo de todos que exercem um cargo público.

O interesse da sociedade e a busca do consenso também foram destacados por Mauri Torres, quando abordou a possível greve dos militares. "A Assembléia tem procurado ser uma parceira dos interesses maiores do Estado. E nesse sentido estamos buscando o entendimento, o consenso. É legítima a luta por salários e é preciso melhorar não só a remuneração da Polícia Militar mas de todos os servidores do Estado", opinou . Mas ele destacou que, para tal, é necessária a discussão da recuperação econômica do Estado e do crescimento da receita.

Subteto - Em relação à liminar do Supremo Tribunal Federal que determina o pagamento, acima do subteto, para cerca de 170 servidores ativos e inativos da Assembléia, Mauri Torres destacou que, na nota divulgada na época (17/02/2004), deixou "claro que ficava triste de sentir que o trabalho do Congresso Nacional em fixar o teto e a expectativa da sociedade estavam sendo diluídos em decisões judiciais". E acrescentou: "Quando solicitamos a suspensão dos altos salários dessa Casa, até que o mérito das liminares fosse julgado, fomos surpreendidos com mais uma decisão do STF, que não atendeu nosso pedido".

 

 

 

 

 

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