Comissões realizam audiência pública dia 4 sobre mortes em Unaí

Representantes de trabalhadores, do Ministério Público e da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) participam quinta-fe...

20/02/2004 - 15:27
 

Comissões realizam audiência pública dia 4 sobre mortes em Unaí

Representantes de trabalhadores, do Ministério Público e da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) participam quinta-feira (4/03/2004) de uma audiência pública conjunta na Assembléia Legislativa. A Comissão de Segurança Pública e a de Trabalho, da Previdência e da Ação Social se reúnem para discutir o acompanhamento das investigações sobre os assassinatos de quatro trabalhadores do Ministério do Trabalho em Unaí, no Noroeste mineiro. O requerimento foi apresentado pelo deputado Rogério Correia e pela deputada Marília Campos, ambos do PT. A reunião será às 14h30, no Auditório.

Foram convidados o ministro Nilmário Miranda, secretário especial dos Direitos Humanos; o procurador em Minas responsável pela participação do Ministério Público Federal nas investigações; o coordenador da Procuradoria Estadual Especializada no Combate ao Crime Organizado, André Ubaldino; o delegado em Minas responsável pela participação da Polícia Federal nas investigações; o delegado regional do Trabalho em Minas, Carlos Calazans; o secretário de Estado de Defesa Social, Lúcio Urbano; e os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Unaí e dos trabalhadores da Delegacia Regional do Trabalho.

Segundo Rogério Correia, a Assembléia tem de oferecer o apoio político para a apuração do assassinato de três fiscais e do motorista, ocorrido em 28 de janeiro. Para isso, as duas comissões pretendem acompanhar as investigações seguindo duas linhas, de acordo com Correia. A primeira atuando no sentido de reforçar a necessidade de apuração completa dos fatos, dando o apoio político necessário a que tudo seja esclarecido e os culpados punidos.

E uma segunda linha de atuação é reforçar o trabalho da Delegacia Regional do Trabalho, para que continue com suas fiscalizações, "porque quem mandou assassinar é porque tinha interesses contrariados, desrespeitando a legislação trabalhista", afirma o deputado. O trabalho das comissões vai dar suporte político às ações da Polícia Federal e da DRT, segundo Rogério Correia.

 

 

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