Governador veta parcialmente proposição do IPVA

Chegaram à Assembléia nesta terça-feira (30/12/2003) duas mensagens do governador Aécio Neves contendo vetos parciais...

30/12/2003 - 15:22
 

Governador veta parcialmente proposição do IPVA

Chegaram à Assembléia nesta terça-feira (30/12/2003) duas mensagens do governador Aécio Neves contendo vetos parciais a duas proposições aprovadas neste ano pelo Plenário: a de número 15.852, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e a Proposição de Lei 15.738, que modifica as normas para acesso dos portadores de deficiência física aos edifícios de uso público.

A proposição do IPVA foi vetada em seu artigo 10, inciso VIII, que estabelecia o imposto de 1% (um por cento) para ônibus, microônibus e furgão com autorização para transporte público suplementar. O governador justificou o veto lembrando que o veículo furgão é impróprio para transporte coletivo de passageiros. Outra razão do veto é que a matéria já se encontra disciplinada nos incisos II e IV do mesmo artigo. A alíquota do imposto para ônibus e microônibus, assim como para caminhão, caminhão-trator e aeronave, deverá ser de 1% (inciso IV), enquanto para o furgão e a caminhonete de carga deverá ser de 3% (inciso II).

Portadores de deficiência - o governador considerou inconstitucional e contrária ao interesse público parte da proposição que modifica a Lei 11.666/1994, que trata do acesso de portadores de deficiência a locais públicos. A Proposição 15.738 teve vetados o parágrafo 5º do artigo 1º e todo o artigo 3º. O parágrafo 5º estabelecia multa de até 2 mil Ufemgs para o responsável pelo edifício que não mantivesse cadeira de rodas para uso gratuito do portador de deficiência ou idoso. O governador considerou o valor da multa exorbitante, ferindo o princípio da razoabilidade.

O artigo 3º determinava que a lei entrasse em vigor na data de sua publicação, o que o governador também considerou inadequado. "A imediata entrada em vigor trará obstáculos quase intransponíveis a seus destinatários, que não teriam tempo suficiente para providenciar a aquisição das cadeiras", afirmou na justificativa do veto.

Os vetos às proposições passarão a ser analisados pelos deputados a partir de 17 de fevereiro.

 

 

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