Inaugurado retrato de Antônio Júlio na galeria do Salão Nobre

O deputado Antônio Júlio (PMDB), que presidiu a Assembléia nos anos de 2001 e 2002, teve seu retrato descerrado na ga...

16/12/2003 - 19:46
 

Inaugurado retrato de Antônio Júlio na galeria do Salão Nobre

O deputado Antônio Júlio (PMDB), que presidiu a Assembléia nos anos de 2001 e 2002, teve seu retrato descerrado na galeria dos ex-presidentes instalada no Salão Nobre, em solenidade na tarde desta terça-feira (16/12/2003), com a presença de sua esposa Vânia Faria, de familiares e membros do seu gabinete, e de 28 de seus companheiros deputados, especialmente do PMDB. Seis oradores destacaram as qualidades do homem público de Pará de Minas, e um deles o comparou a seu conterrâneo ilustre, o ex-governador Benedito Valadares.

O deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) considerou que Antônio Júlio conseguiu uma honra reservada a poucos, a de dirigir o Parlamento Mineiro, mas que sua "trajetória é fácil de definir: amigo leal, companheiro, que merece nossa gratidão e reconhecimento". Ribeiro Silva disse ainda: "Vivemos deste Parlamento. Quando formos embora, dele teremos imorredoura saudade, e a presença de Antônio Júlio fica aqui registrada para sempre".

Ivair Nogueira, líder do PMDB, avaliou assim a gestão do ex-presidente: "Antônio Júlio soube conduzir com garra, competência e diálogo os destinos da Assembléia. Enfrentou tempestades, é verdade, mas é assim que se mostra a lealdade e a capacidade de um homem público". Lembrando que Antônio Júlio esteve próximo de assumir o governo de Minas, Nogueira desejou que alce "maiores vôos", e que volte a ocupar a cadeira de presidente da Assembléia.

Respeito ao Parlamento e ao deputado

O próprio homenageado disse estar vivendo "um dia de emoção", e lembrou sua chegada à Assembléia, em 1990, e seu trabalho para fazer com que o deputado seja sempre respeitado e sua opinião prevaleça, quando em divergência com assessores e consultores. "Aprendi a vida pública com meus colegas mais experientes, como Agostinho Patrús, e aprendi sobretudo a respeitar a Assembléia. Aqui é onde o povo tem acesso e sente guarida quando está em dificuldades".

Antônio Júlio foi aplaudido quando realçou a organização do Legislativo Mineiro e a excelente preparação do corpo técnico da Casa, com o qual reconhece ter tido alguns desentendimentos. "Sou considerado um deputado bravo, mas é porque coloco as coisas com o coração, sem vaidade e sem querer mal a ninguém", afirmou.

Encerrando a solenidade, o presidente Mauri Torres lembrou: "Antônio Júlio e eu somos da safra de 1991, como também o presidente do Tribunal de Contas, ex-deputado Simão Pedro Toledo. Foi um momento difícil, mas tivemos o apoio e a amizade dos mais experientes". Torres elogiou a combatividade de Antônio Júlio desde que lutava contra o autoritarismo em Pará de Minas, "tornando-se depois talvez o maior prefeito de sua história". Referiu-se aos quatro mandatos que compartilharam como um período em que aprendeu a "conviver com a minoria, a respeitar as divergências, a buscar a harmonia e o consenso para votar matérias importantes para o desenvolvimento do Estado".

Além do próprio homenageado, do presidente, do líder do PMDB e de Dalmo Ribeiro Silva, marcaram presença na reunião os seguintes deputados: Adalclever Lopes (PMDB), Alberto Pinto Coelho (PP), Antônio Andrade (PMDB), Arlen Santiago (PTB), Carlos Pimenta (PDT), Chico Rafael (PMDB), Domingos Sávio (PSDB), Doutor Ronaldo (PDT), Doutor Viana (PFL), Elmiro Nascimento (PFL), Fábio Avelar (PTB), Gilberto Abramo (PMDB), Gil Pereira (PP), Irani Barbosa (PL), Leonardo Quintão (PMDB), Luiz Fernando Faria (PSDB), Luiz Humberto Carneiro (PSDB), Maria Olívia (PSDB), Paulo Cesar (PFL), Rêmolo Aloise (PL), Sidinho do Ferrotaco (PSDB), Vanessa Lucas (PSDB), Wanderley Ávila (PPS) e Zé Maia (PSDB), e o deputado licenciado Agostinho Patrús, secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas.

 

 

 

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