Segurança Pública investiga denúncia de perseguição a
policiais
As denúncias de perseguição, por parte do
comandante do 28º Batalhão da Polícia Militar de Unaí,
tenente-coronel Evandro Jaques Mendonça, contra a 3º sargento Ângela
Santana Alves Maia e seu marido, o capitão Tarcísio Evangelista
Maia, vão continuar a ser apuradas pela Comissão de Segurança
Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em reunião na
próxima terça-feira (16/12/2003), às 10 horas, no Plenarinho
III.
No dia 1º de julho, Ângela compareceu à Assembléia
e disse que ela e seu marido estariam recebendo ligações anônimas
com ameaças de morte desde quando moravam em Pirapora. Por esse
motivo, o casal foi transferido para Unaí, em abril de 2002. Mas as
intimidações não pararam. Em seu depoimento, a sargento disse que
continua sofrendo pressões e ameaças verbais por parte do comando da
Polícia Militar da cidade. Ela acusou ainda o tenente-coronel de
arbitrariedade e descumprimento do seu dever de comandante do
batalhão.
Com o objetivo de incluir mais uma testemunha nas
denúncias sobre perseguição política aos dois militares do Batalhão
de Unaí, a Comissão aprovou um requerimento pedindo a presença do
sargento Benedito Otaviano Tavares, como testemunha dos militares
que se dizem perseguidos, e do tenente-coronel Evandro Jacques de
Mendonça, comandante do batalhão. O comandante vai ser ouvido,
separadamente, em reunião extraordinária no mesmo dia, às 15 horas,
no auditório.
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