Comissão vai propor soluções para o Anel Rodoviário
Asfalto esburacado, número insuficiente de
passarelas para pedestres e constantes atropelamentos. Estes são
alguns dos problemas do Anel Rodoviário de Belo Horizonte,
constatados pela comissão especial da Assembléia Legislativa criada
para analisar o estado de conservação da via. Para solucionar esses
problemas, a comissão vai sugerir o recapeamento do Anel Rodoviário,
a construção de passarelas e o término de obras como o entroncamento
com a Avenida Amazonas. O relatório vai propor também a retirada das
1.342 famílias que vivem na faixa de domínio do anel. Essas
propostas estão contidas no relatório final da comissão, que vai ser
apresentado nesta terça-feira (2/12/2003), às 15h30, no Plenarinho
I.
O relator da comissão, deputado Célio Moreira (PL),
defende também a construção do Anel Viário de Contorno Norte da
Região Metropolitana de Belo Horizonte, mais conhecido como
rodoanel, obra que poderia desviar o fluxo de veículos de outros
Estados que, para transpor Belo Horizonte, não têm outra alternativa
a não ser o Anel Rodoviário. "O anel é hoje uma grande avenida de
Belo Horizonte. É preciso investir no rodoanel para desviar o
tráfego pesado da via", defende Célio Moreira. O custo do rodoanel
está estimado em R$ 420 milhões, recursos que não têm previsão no
Orçamento da União para o ano que vem. Por isso, os integrantes da
comissão articulam com a bancada mineira no Congresso a apresentação
de emendas ao Orçamento 2004 para garantir recursos tanto para a
recuperação do anel quanto para a construção da nova via.
Criada no dia 4 de setembro deste ano, a comissão
especial visitou o Anel Rodoviário para verificar seus principais
problemas e realizou seis audiências públicas. Foram discutidos
temas como a falta de segurança, a invasão da faixa de domínio e os
problemas ambientais da via. Os demais integrantes da comissão são
os deputados Fábio Avelar (PTB, presidente), Gustavo Valadares (PFL,
vice), André Quintão (PT) e Miguel Martini (PSB).
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