Substitutivo cria política de fomento à Economia Solidária no Estado

O projeto que cria o "Selo Economia Solidária", para identificar os empreendimentos direcionados à execução de políti...

20/11/2003 - 15:40
 

Substitutivo cria política de fomento à Economia Solidária no Estado

O projeto que cria o "Selo Economia Solidária", para identificar os empreendimentos direcionados à execução de políticas públicas de crédito, comercialização, desenvolvimento tecnológico adequados às necessidades da economia solidária recebeu parecer pela aprovação da relatora, deputada Marília Campos (PT), durante a reunião da comissão de Trabalho, da Previdência e da Ação Social, desta quinta-feira (20/11/2003). O parecer ao PL 830/2003, do deputado Dalmo Ribeiro, foi aprovado pela comissão na forma do substitutivo nº 1, com a rejeição das emendas de 1 a 3 da Comissão de Constituição e Justiça.

Para subsidiar o seu parecer, a deputada Marília Campos (PT) contou com a participação de entidades que compõe o Fórum Mineiro de Economia Popular Solidária e com os questionamentos feitos durante reunião conjunta das comissões de Participação Popular e do Trabalho, Previdência e Ação Social. Segundo a relatora, o substitutivo nº 1 visa criar a Política Estadual de Fomento à Economia Popular Solidária no Estado de Minas Gerais (Pefeps), incluindo a identificação das iniciativas que possam ser conceituadas como Economia Solidária, assim como os agentes da política estadual de fomento a essa forma de organização econômica, o controle público dessa política, o processo de certificação e a instituição de um fundo específico.

"Assim, o Selo Economia Solidária passa a fazer parte de uma política de fomento, articulado a outras estratégias que garantam a sustentabilidade dessa prática alternativa de organização da produção, da comercialização, consumo, crédito e prestação de serviços", afirmou a deputada. O deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), autor do projeto, parabenizou o aprimoramento feito pela deputada Marília Campos (PT): "esta é uma contribuição efetiva para a legalização das ações de um projeto que é pioneiro no Estado", disse.

Índice Mineiro de Responsabilidade Social

O PL 898/2003, do deputado Antônio Carlos Andrada, que cria o Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), também recebeu parecer favorável, na forma do substitutivo nº 2, apresentado pela relatora Marília Campos (PT), aprovado pela Comissão. Na comissão de Constituição e Justiça, o projeto recebeu o substitutivo nº 1, que incorpora elementos do projeto original à legislação já existente sobre o assunto.

De acordo com o parecer, Minas Gerais já possui o seu IMRS, criado pela Lei 14.174/2002, resta, no entanto, integrá-lo a outros instrumentos de acompanhamento e avaliação, a fim de assegurar maior eficiência na alocação de recursos públicos no Estado. Para tanto, a relatora apresentou o substitutivo nº 2 que articula os Poderes Legislativo e Executivo na responsabilidade pela elaboração e divulgação do IMRS. Ele trata de um sistema articulado de instrumentos de planejamento, acompanhamento e avaliação da política social no Estado: o Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS); o Mapa da Inclusão Social; o Balanço Social Anual e os Anexos Sociais às leis orçamentárias do Estado.

A deputada Marília Campos (PT), esclareceu que o índice tem por objetivo a divulgação periódica do perfil de desempenho dos municípios mineiros na execução de políticas sociais e que, por isso, deve contemplar as dimensões de educação, saúde, emprego, segurança, habitação, saneamento, transporte, lazer e renda, daí a importância do Mapa da Inclusão Social e do Balanço Social Anual. "O mapa possibilitará a identificação dos municípios e regiões que apresentem população em situação de vulnerabilidade social e o balanço deverá integrar a prestação de contas anual do governador e contará com informações referentes aos resultados sociais alcançados no exercício a que se refere a prestação de contas", disse.

Presenças - participaram da reunião as deputadas Marília Campos (PT), presidente; Maria Tereza Lara (PT); e os deputados André Quintão (PT), Weliton Prado (PT), e Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).

 

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