Frente defende recursos para a prevenção do câncer
feminino
Deputados da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde,
da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, têm uma audiência marcada
para quinta-feira (20/11/2003), de manhã, com o secretário de
Governo Danilo de Castro, com o objetivo de apresentar as propostas
do grupo para modificações no Orçamento do Estado para 2004. Os
deputados vão defender que seja dada prioridade para o combate e
prevenção do câncer feminino. Na terça-feira (18), deputados da
Frente se encontraram com o secretário de Planejamento e Gestão,
Antônio Anastasia, quando foi comunicado a ele que, na visita a
Brasília, ficou confirmado que serão retirados do Orçamento da União
gastos com o financiamento do programa Fome Zero e com saneamento
básico, que haviam sido incluídos na rubrica da saúde.
Segundo o coordenador da Frente, deputado Fahim
Sawan (PSDB), além dele, os deputados Carlos Pimenta (PDT), Neider
Moreira (PPS) e a deputada Ana Maria Resende (PSDB) estarão com
Danilo de Castro para comunicar oficialmente a apresentação de uma
emenda ao projeto do Orçamento de 2004, que tramita na Assembléia,
retirando da saúde os gastos considerados "estranhos", segundo
Sawan, como os destinados ao programa "Minas sem Fome" e ao
pagamento do juros da dívida. Com isso, cerca de R$ 75 milhões
poderiam ser efetivamente destinados a investimentos em saúde.
"Vamos pedir especial atenção do Governo para que três áreas que
consideramos prioritárias recebam investimentos: prevenção do câncer
feminino; socorro a hospitais de médio porte, com o aporte de
recursos para o "Pró-Hosp"; e aos hospitais universitários",
destacou o deputado.
Fahim Sawan detalhou as ações que a Frente da Saúde
vai defender que sejam atendidas por meio da emenda ao Orçamento:
aquisição de mamógrafos para as 15 cidades macropólo-regionais em
saúde, ao custo unitário de R$ 200 mil cada aparelho; e aquisição de
um aparelho para cada município do Estado para fazer cirurgia de
colo de útero em ambulatório, sem necessidade de internação. Cada
equipamento custa R$ 5 mil.
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