Distrito de Guanhães pode ganhar cartório

Taquaral, distrito de Guanhães, no Vale do Rio Doce, pode ganhar um cartório de registro civil em breve. O Projeto de...

19/11/2003 - 13:06
 

Distrito de Guanhães pode ganhar cartório

Taquaral, distrito de Guanhães, no Vale do Rio Doce, pode ganhar um cartório de registro civil em breve. O Projeto de Lei 892/2003, do deputado Leonardo Moreira (PL), que cria um cartório no distrito, recebeu parecer favorável da Comissão de Administração Pública da Assembléia de Minas, nesta quarta-feira (19/11/2003). Agora, o projeto está pronto para ser votado em Plenário em 1o turno.

O relator na Comissão de Administração Pública, deputado Leonardo Quintão (PMDB), apresentou o substitutivo no 1, que retira do texto original a competência do novo cartório para prestar também serviços notariais. "A acumulação de serviços notariais e de registro está condicionada a estudo econômico-financeiro a ser realizado sob orientação do diretor do fórum da comarca, conforme a Lei Complementar 59/2001", justifica o relator.

Na Comissão de Constituição e Justiça, o relator, deputado Ermano Batista (PSDB), opinou pela inconstitucionalidade, ilegalidade e antijuridicidade do projeto. Mas o parecer não foi votado e, depois que a comissão perdeu prazo para analisar o projeto, ele passou para a comissão seguinte.

Outros projetos - Os outros quatro projetos constantes da pauta não foram votados. O PL 102/2003, do deputado Leonardo Quintão (PL), que estabelece normas para a realização de concursos para a seleção de servidores do Estado, teve a discussão adiada a pedido da relatora, deputada Jô Moraes (PCdoB). Ela opinou pela aprovação na forma do substitutivo no 1, apresentado por ela, que faz correções técnicas e traz algumas alterações no conteúdo original do projeto. Entre essas alterações, está a eliminação de percentual mínimo de candidatos aprovados que têm que ser necessariamente nomeados. O deputado Irani Barbosa (PL) apresentou uma emenda que determina a realização de concurso público para oficiais substitutos de cartórios no prazo máximo de 90 dias após a aprovação da lei. A relatora pediu que a discussão fosse adiada para que ela possa analisar a alteração proposta por Irani Barbosa.

Já o PL 1.080/2003, do governador, que altera o ITCD, mais conhecido como imposto da herança, não foi votado porque foi retirado de pauta a pedido da deputada Jô Moraes. E o PL 1.083/2003, também do governador, que altera a cobrança das taxas extrajudiciais, não foi votado porque o relator, deputado Domingos Sávio (PSDB), pediu prazo regimental para elaborar seu parecer. O mesmo aconteceu com o PL 5/2003, do deputado Adalclever Lopes (PMDB), que estabelece a cobrança pela utilização de bens de propriedade do Estado. A relatora, deputada Jô Moraes, também pediu prazo para emitir seu parecer.

Requerimentos - Foram aprovados seis requerimentos. Um deles, de autoria do deputado Leonardo Quintão, pede a realização de audiência pública para discutir a venda de ações da Copasa para a Prefeitura de Belo Horizonte. O deputado pede que sejam convidados para a reunião o presidente da Copasa, Mauro Costa; o prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT); e o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Antônio Augusto Anastasia.

Presenças - Participaram da reunião os deputados Domingos Sávio (PSDB), presidente; Dalmo Ribeiro Silva (PSDB); Fábio Avelar (PTB); Jô Moraes (PCdoB); Leonardo Quintão (PMDB); Leonídio Bouças (PTB); e Irani Barbosa (PL).

 

 

 

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