Uniforme de motorista de ônibus deve informar tipo sangüíneo

O Projeto de Lei (PL) 657/2003, que torna obrigatório o registro do grupo sangüíneo dos motoristas das empresas de tr...

18/11/2003 - 16:36
 

Uniforme de motorista de ônibus deve informar tipo sangüíneo

O Projeto de Lei (PL) 657/2003, que torna obrigatório o registro do grupo sangüíneo dos motoristas das empresas de transporte, recebeu parecer favorável da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembléia de Minas, nesta terça-feira (18/11/2003). De autoria do deputado José Milton (PSDB), o projeto estabelece que as informações com o tipo sangüíneo e o fator RH de cada funcionário têm que ser colocadas em uma etiqueta a ser afixada nos uniformes dos motoristas e ajudantes de viagem. A proposição já passou pela Comissão de Constituição e Justiça, onde recebeu cinco emendas, e ainda precisa passar pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária antes de ir a votação em Plenário em 1o turno.

A relatora do projeto na Comissão do Trabalho, deputada Marília Campos (PT), opina pela aprovação com as cinco emendas da CCJ, que fazem correções técnicas no texto original. Para ela, a aprovação do projeto pode tornar mais ágil os primeiros socorros aos motoristas em caso de acidente de trânsito. "Em um atendimento de emergência, quando é imprescindível a transfusão de sangue, a informação do ripo sangüíneo é fator determinante para evitar a morte", justifica, em seu parecer.

Fundo de Assistência Social - Já o PL 962/2003, do deputado Weliton Prado (PT), que altera o Fundo de Assistência Social (Feas), não teve o parecer votado por causa de um pedido de vista da deputada Marília Campos, também do PT. A alteração proposta por Weliton Prado é relativa à destinação dos recursos do fundo, que seriam aplicados preferencialmente nos municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior a 0,5.

O relator da matéria na Comissão do Trabalho, deputado Alberto Bejani (PTB), apresentou uma emenda que altera o conteúdo original do projeto. Ele alega que não existe nenhum município com IDH abaixo de 0,5 em Minas. Por isso, propõe que os recursos do Feas sejam destinados preferencialmente aos municípios com mais de 50% de sua população em situação de pobreza (com renda familiar per capita inferior a R$ 75,50 mensais). "De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano 2000, elaborado pela Fundação João Pinheiro, são 294 municípios no Estado que apresentam população nessa situação de pobreza", justifica o relator.

Utilidade pública - Foram aprovados ainda pareceres favoráveis a 12 PLs de declaração de utilidade pública. Também foram aprovados dois requerimentos. Um deles, de autoria do deputado Chico Simões (PT), pede à Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas informações sobre a política salarial e de benefícios dos servidores do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), que reclamam de defasagem salarial.

Presenças - Participaram da reunião os deputados Alberto Bejani (PTB), presidente; Marília Campos (PT), vice; André Quintão (PT); Elmiro Nascimento (PFL); Biel Rocha (PT); e Célio Moreira (PL).

 

 

 

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