Problemas de hospitais do Barreiro serão discutidos na
Alemg
Problemas em hospitais da região do Barreiro, em
Belo Horizonte, serão o tema da reunião da Comissão da Saúde da
Assembléia de Minas, na próxima quinta-feira (20/11/2003). Serão
discutidos a possibilidade de suspensão do atendimento pelo SUS do
Hospital São Paulo e o risco de fechamento do serviço de
fisioterapia do Hospital Júlia Kubitschek. A reunião será no
Plenarinho I, a partir das 9h30, e atende a requerimento do deputado
Célio Moreira (PL).
Segundo informações apuradas pelo gabinete do
deputado Célio Moreira, o Júlia Kubitschek deixou de oferecer o
serviço de fisioterapia para o público externo em maio deste ano.
Desde então, apenas os pacientes já internados no hospital são
atendidos pelo serviço. A diretoria do hospital, que pertence à rede
Fhemig, alega que o atendimento foi limitado porque funcionava
precariamente e sem credenciamento. Outro problema enfrentado pelo
hospital é a carência de equipamentos e médicos, além da falta de
máscaras para os funcionários em contato com pacientes tuberculosos,
conforme denúncia recebida pelo gabinete de Célio Moreira.
Já o Hospital Infantil São Paulo enfrenta a ameaça
de fechamento de seu pronto-socorro. De acordo com informações do
gabinete de Célio Moreira, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou,
no final de 2002, sua intenção de suspender o atendimento de
urgência do hospital. Criado há 35 anos, o Hospital São Paulo atende
mensalmente cerca de 4 mil pacientes pelo SUS e outros 2 mil por
meio de convênios.
Foram convidados para a reunião o secretário de
Estado da Saúde, Marcus Pestana; o secretário municipal de Saúde de
Belo Horizonte, Helvécio Magalhães; o vereador de BH José Domingos
(PTC); o diretor-presidente do hospital Júlia Kubitschek, José Maria
Bastos Filho; o diretor do Hospital São Paulo, Antônio Nestor de
Oliveira Filho; e a presidente do Conselho de Saúde do Hospital
Júlia Kubitschek, Maria Geralda Fernandes Carvalho.
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