Aprovado parecer de projeto que reajusta tabelas de custas judiciais

O Projeto de Lei 1.081/2003, do Executivo, que reajusta as tabelas de custas cobradas por serviços prestados pelo Jud...

13/11/2003 - 16:28
 

Aprovado parecer de projeto que reajusta tabelas de custas judiciais

O Projeto de Lei 1.081/2003, do Executivo, que reajusta as tabelas de custas cobradas por serviços prestados pelo Judiciário, teve seu parecer favorável aprovado, com voto contrário da deputada Marília Campos (PT), durante reunião da Comissão de Administração Pública da Assembléia Legislativa, nesta quinta-feira (13/11/2003). Outros dois projetos do governador, que integram o pacote de proposições que alteram a legislação tributária, também estavam na pauta da reunião, mas não tiveram seus pareceres apreciados. O PL 1.080/2003, que dispõe sobre o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos, foi retirado de pauta. Já o relator sobre o PL 1.083/2003, que dispõe sobre a contagem, cobrança e pagamento de emolumentos devidos por serviços extrajudiciais, deputado Domingos Sávio (PSDB), solicitou prazo regimental para apresentar seu relatório.

Na reunião de quarta-feira (12), o relator do PL 1.081/2003, deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), leu seu parecer pela aprovação do projeto, com as emendas nºs 1 e 2, da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, e com emenda nº 3, da Comissão de Administração Pública. Esse último dispositivo visa adequar o valor da verba indenizatória à realidade do oficial de Justiça do interior do Estado, já que vários municípios se situam a mais de 80 quilômetros da sede da comarca. O projeto segue para apreciação da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Pareceres sobre projetos das Oscips e PPPs são aprovados

Os deputados também aprovaram, com voto contrário da deputada Marília Campos, os pareceres sobre os PLs 8/2003, que dispõe sobre as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), e 889/2003, que trata das parcerias público-privadas (PPPs). Os pareceres dos dois projetos versam sobre substitutivos e emendas recebidos em Plenário, na fase de discussões de 1º turno. Eles tramitam em regime de urgência, dispensando exigência prévia de publicação dos pareceres e demais proposições acessórias e reduzindo pela metade os prazos regimentais.

Na discussão do parecer sobre o PL 8/2003, a deputada Marília Campos reconheceu que o relator, deputado Domingos Sávio, incorporou importantes modificações ao parecer, mas mostrou seu descontentamento em relação aos artigos 13 e 14 do substitutivo nº 5 apresentado. Ela não concorda com a equivalência prevista entre organizações sociais (OS) e Oscips, já que, segundo ela, a regulamentação dessas entidades é diferente. Domingos Sávio explicou que essa equiparação dá às organizações sociais todas as exigências previstas no projeto, inclusive de controle social, para que uma entidade possa ser uma Oscip. "As atividades de parceria das Oscips são revestidas de mecanismos de fiscalização do poder público e da sociedade", explicou Domingos Sávio. Essa fiscalização da sociedade também foi destacada pelo autor do projeto, deputado Leonardo Quintão (PMDB). "Com esse projeto, defendemos a transparência, fiscalização e participação popular, inibindo a corrupção nessas entidades", defendeu.

Sobre o PL 889/2003, que trata das PPPs, o relator, deputado Paulo Piau, fez uma modificação em seu relatório ao considerar a redação do inciso III do artigo 15 do substitutivo nº 1 da Comissão de Constituição e Justiça. Esse dispositivo determina que o contratado poderá ser remunerado pela "cessão de créditos do Estado e de entidade da administração estadual, excetuados os relativos a impostos". Dessa forma, ele deixa de acolher a emenda nº 36, do deputado Chico Simões (PT), que determina que somente os créditos já constituídos pelo Estado possam ser cedidos ao particular, ressalvados os relativos a impostos. O parecer foi aprovado, na forma do substitutivo nº 3 apresentado, também com voto contrário da deputada Marília Campos, que argumentou que "seria mais prudente se Minas Gerais tivesse seu PPP depois da regulamentação do projeto federal, que já está tramitando na Câmara".

Presenças - Compareceram à reunião os deputados Domingos Sávio (PSDB), presidente; Paulo Piau (PP), vice; Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Fábio Avelar (PTB), Leonardo Quintão (PMDB), Marília Campos (PT) e Antônio Júlio (PMDB).

 

 

 

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