Saúde discutirá dificuldades de hospitais do Alto Paraopeba

As dificuldades vivenciadas pelo setor de saúde em Minas Gerais voltam à pauta das comissões da Assembléia Legislativ...

12/11/2003 - 19:22
 

Saúde discutirá dificuldades de hospitais do Alto Paraopeba

As dificuldades vivenciadas pelo setor de saúde em Minas Gerais voltam à pauta das comissões da Assembléia Legislativa de Minas, nesta semana. A Comissão de Saúde discutirá, dessa vez, a situação dos hospitais filantrópicos da região do Alto Paraopeba e, em particular, de Conselheiro Lafaiete, que passam por problemas financeiros e correm risco de fechamento. Além dos diretores dos quatro hospitais de Conselheiro Lafaiete, foi convidado a discutir o assunto o superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Benedito Scaranci Fernandes, e o prefeito daquela cidade, Vicente de Faria Paiva. A reunião será nesta quinta-feira (13/11/2003), às 9h30, no Plenarinho II.

O requerimento solicitando a reunião é do deputado Padre João (PT). O parlamentar defende a integração das atividades administrativas e de atendimento à saúde dos Hospitais Queluz, São Camilo e São Vicente de Paulo - que, juntos, somam 172 leitos. A maioria dos recursos recebidos por essas instituições é proveniente do SUS. Com a integração das atividades, seria possível racionalizar e diminuir custos, aumentar o número de leitos oferecidos e, com isso, ter acesso também à verba de programas da Secretaria de Estado da Saúde. Os diretores convidados são dos Hospitais Queluz, Francisco Rodrigues; São Camilo, Antônio de Melo Ferreira; São Vicente de Paulo, Luiz Gonzaga de Carvalho; e do Hospital e Maternidade São José, Marcos Prates.

Os problemas financeiros dos Hospitais São José e da Baleia, em Belo Horizonte, bem como das instituições de saúde de regiões como o Pontal do Triângulo já foram objeto de debates na Comissão de Saúde. Os deputados também já promoveram reuniões com autoridades para cobrar o cumprimento da Emenda à Constituição Federal nº 29, de 2000, que assegura a aplicação de 8,87% das receitas orçamentárias no setor.

 

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