Direitos Humanos tem dia movimentado, com duas visitas, na quarta (12)

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia de Minas vai ter um dia movimentado na próxima quarta-feira (12/11/2003)...

07/11/2003 - 19:03
 

Direitos Humanos tem dia movimentado, com duas visitas, na quarta (12)

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia de Minas vai ter um dia movimentado na próxima quarta-feira (12/11/2003), com as visitas que estão agendadas a requerimento de seu presidente, deputado Durval Ângelo (PT). Às 9 horas, deputados da comissão vão ao Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador em Belo Horizonte (Cesam-BH), conhecer os trabalhos desenvolvidos pela entidade. Já às 16 horas, a reunião é com o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Antônio Augusto Anastasia, na sede da Seplag. O objetivo é buscar uma solução para as famílias que vivem nos prédios abandonados do Residencial Saint Martin (bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte).

Cesam - No requerimento da visita ao Cesam (situado na Avenida Amazonas, 6767 - Bairro Gameleira), Durval Ângelo valoriza o trabalho social desenvolvido pela entidade beneficente, criada em 1973. O Cesam conta com cerca de 54 obras sociais em Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e no Distrito Federal, o que lhe valeu o Prêmio Bem Eficiente, concedido pela Kanitz e Associados. A instituição concorreu com outras 429 do Brasil, e passou por 42 critérios de avaliação dentro de padrões internacionais na área de beneficência. Na avaliação, o Cesam se destacou em eficiência, transparência e impacto social dos serviços prestados. "Por ser um exemplo de luta pela garantia dos direitos fundamentais de adolescentes de famílias de baixa renda, é que se justifica a visita à entidade", conclui o requerimento.

Anastasia - Na reunião com o secretário Anastasia, os deputados da Comissão de Direitos Humanos vão tentar intermediar junto ao Governo Estadual uma solução para os moradores do Residencial Saint Martin, na rua Clorita - Bairro Santa Tereza. São 160 famílias que hoje vivem nos prédios abandonados pela construtora Encol, que teve sua falência decretada em 1999. Recentemente, o juiz Irmar Campos proferiu sentença favorável à desocupação dos prédios, e a decisão foi mantida pela 5ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça.

As famílias participaram de audiência pública da comissão de Direitos Humanos da Assembléia em 2 de outubro último. Nessa reunião, elas informaram que estão nos prédios desde 1992 e não querem sair do local, estando dispostas a pagar pelos apartamentos, desde que seja feito um financiamento de forma que elas possam arcar com as prestações. O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo, quer também saber do secretário Anastasia como está a situação dos créditos hipotecários a que o Estado tem direito, desde a falência da Construtora Encol. Na opinião de um advogado que participou da audiência, esses créditos poderiam ser utilizados na concessão de financiamento para que as famílias adquiram os prédios.

 

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