Direitos Humanos quer ajudar refugiados africanos
Nesta quarta-feira, a partir das 9 horas, no
auditório da Assembléia, a Comissão de Direitos Humanos debate a
situação dos refugiados africanos que vivem em condições precárias
em Minas, sem direito a trabalhar ou a estudar. Foram convidados o
secretário especial de Direitos Humanos da Presidência da República,
Nilmário Miranda, e os deputados federais Patrus Ananias e Orlando
Fantazzini. Este último preside a Comissão de Ética da Câmara dos
Deputados. O requerimento é do presidente da Comissão, deputado
Durval Ângelo (PT), que acolheu pedido da Associação dos Refugiados
Africanos no Brasil (Arab), presidida por Manoel Fernando.
"Convidamos também a Profª Maria José Cabral Grilo,
presidente da Fundação Universitária Mendes Pimentel, para explicar
quais seriam os requisitos para a UFMG aceitar estudantes
refugiados, e gostaríamos de explorar a possibilidade de a PUC
oferecer dez bolsas de estudos a eles", adianta o deputado Durval
Ângelo. São apenas 20 os refugiados africanos que vivem em Minas,
provenientes de vários países africanos. O ministro Nilmário Miranda
deve trazer um panorama geral da situação dos refugiados no Brasil,
não só da África, mas de todos os continentes.
"O status de refugiado é temporário", informa
Durval Ângelo. "Gostaríamos de contribuir para que esses
estrangeiros possam se manter com dignidade, e ao regressarem a seus
países, possam levar uma formação melhor, obtida aqui no
Brasil".
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