Virgílio Guimarães falará nesta 5ª (9) sobre reforma e guerra fiscal

O relator da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, deputado federal Virgílio Guimarães (PT/MG), estará na Assem...

06/10/2003 - 18:56
 

Virgílio Guimarães falará nesta 5ª (9) sobre reforma e guerra fiscal

O relator da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, deputado federal Virgílio Guimarães (PT/MG), estará na Assembléia de Minas nesta quinta-feira (9/10/2003) para falar sobre os efeitos da reforma do governo em Minas. Outro tema a ser abordado pelo parlamentar será a repercussão de decretos que inseriram o Estado na chamada "guerra fiscal". O requerimento que solicita a reunião, marcada para as 15 horas, no Plenarinho II, é do deputado Rogério Correia (PT). A audiência pública terá ainda os seguintes convidados: secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Wilson Brumer; presidentes do Sindifisco, Antônio de Pádua; da Fiemg, Robson Andrade; e da Casa dos Economistas, Fabrício de Oliveira.

O projeto da Reforma Tributária, que agora está em tramitação no Senado, foi debatido também na Assembléia de Minas, durante seminário legislativo realizado no primeiro semestre. Em julho, o deputado Virgílio Guimarães esteve na Alemg para receber o documento final do seminário, com sugestões diversas.

Na última quinta-feira (3), os líderes dos partidos aliados e de oposição ao governo no Senado anunciaram um acordo que muda radicalmente a proposta aprovada pela Câmara. Segundo o acordo, a reforma deverá ficar restrita a quatro pontos: prorrogação da CPMF e da Desvinculação das Receitas da União (DRU), criação do fundo de compensação do Estados pela desoneração das exportações e fim da cumulatividade da Contribuição de Financiamento da Seguridade (Cofins).

Pela nova proposta de Reforma Tributária, a polêmica regra de transição do ICMS, que tem provocado divergências entre os governadores, deve ser definida apenas em lei complementar. O acordo fechado entre os líderes do Senado para eliminar a regra de transição e retornar ao texto original do governo não garantiria, no entanto, o fim da chamada "guerra fiscal" e o cancelamento dos benefícios concedidos recentemente pelos governos estaduais. Segundo o deputado Virgílio Guimarães, o texto original permitia concessão de benefícios até a data da promulgação da emenda e remetia para lei complementar a definição de como eles seriam extintos. A proposta aprovada pela Câmara, embora tenha estipulado um prazo mais curto - 30 de setembro -, definiu que os incentivos seriam reduzidos progressivamente, até serem extintos depois de 11 anos (informações da Agência Estado publicadas no jornal O Tempo de 3/10/2003).

 

 

 

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