Mesa recebe relatório sobre salários de servidores

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mauri Torres (PSDB), anunciou nesta terça-feira (2/9/2003), em entre...

03/09/2003 - 14:10
 

Mesa recebe relatório sobre salários de servidores

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mauri Torres (PSDB), anunciou nesta terça-feira (2/9/2003), em entrevista coletiva, que recebeu do deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), um relatório de 37 páginas, contendo sugestões para a redução dos altos salários pagos pelo Legislativo. Ainda sem examinar o documento, o presidente disse que o relatório não é conclusivo, que as sugestões serão avaliadas e comparadas à do jurista Paulo Neves de Carvalho. Só então ele anunciará a sua decisão.

Quanto à proposta do deputado Adelmo Carneiro Leão de que o subteto do Legislativo seja de R$ 15.600, Mauri Torres voltou a afirmar que o ideal é esperar a aprovação dos tetos e subtetos pelo Congresso Nacional. "Não temos instrumentos legais para criar um teto. Torço para que seja implantado pelo Congresso, para termos uma garantia constitucional em nossas decisões", disse o presidente, lembrando que a Assembléia do Rio de Janeiro adotou arbitrariamente um corte de salários e teve que pagar os atrasados por decisão judicial.

Torres continua decidido a não divulgar lista de nomes de altos funcionários e seus salários, por entender que isso viola o direito à privacidade garantido pelo artigo 5º, parágrafo X da Constituição Federal. No entanto, não vê impedimento para a divulgação de cargos e salários de diretores, gerentes e secretários, desde que os nomes sejam preservados. "Caso algum deputado disponha de uma lista e queira divulgá-la, que o faça por sua própria conta, mas não em nome da Assembléia", preveniu o presidente.

Quanto aos funcionários que foram convocados ao trabalho, sendo que alguns não tinham comparecido até a semana passada, o presidente afirmou que, após o anúncio de corte de salários, todos compareceram e regularizaram sua situação, seja requerendo férias, aposentadoria ou apresentando atestados médicos. "Ao final desses afastamentos, os que não se apresentarem ao trabalho estarão sujeitos às punições administrativas", disse Mauri Torres.

O caso do presidente da OAB-MG, Marcelo Leonardo, também foi questionado pela imprensa. Torres afirmou que a Deliberação da Mesa que colocou o procurador jurídico à disposição da Ordem dos Advogados recebeu parecer favorável tanto do Tribunal de Justiça quanto do Ministério Público, e que, portanto, será mantida.

 

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