Governador participa de lançamento da Frente Municipalista

O presidente da Assembléia de Minas, deputado Mauri Torres (PSDB), e o governador Aécio Neves participaram, na tarde ...

26/08/2003 - 18:10
 

Governador participa de lançamento da Frente Municipalista

O presidente da Assembléia de Minas, deputado Mauri Torres (PSDB), e o governador Aécio Neves participaram, na tarde desta terça-feira (26/8/2003), no Plenário da Assembléia Legislativa, do lançamento da Frente Parlamentar Municipalista, integrada todos os 77 deputados estaduais. A Frente, proposta pelo deputado Adalclever Lopes (PMDB), tem por objetivo lutar pelo reequilíbrio do pacto federativo, mediante melhor distribuição de renda entre os entes federados.

No lançamento da Frente, ocorrido durante o evento "Em defesa dos municípios", o presidente Mauri Torres avaliou que esse é o momento de se melhorar a distribuição de renda no País, fazendo-se "justiça aos sofridos municípios". Adalclever Lopes pediu o apoio do governador à marcha que os prefeitos pretendem fazer a Brasília no próximo dia 10 de setembro, e disse que o trabalho da Frente terá sustentação no tripé "coragem, ação e união".

Na oportunidade, o governador reiterou sua posição favorável à destinação de parcela da Contribuição sobre Movimentação Financeira (CMF) para Estados e municípios. Para Aécio Neves, o compartilhamento dessa receita não trará perdas para a União, uma vez que, mesmo num cenário de economia desaquecida, a arrecadação com a CPMF, em 2003, deverá superar R$ 24 bilhões, contra uma estimativa inicial de R$ 22 bilhões. Segundo o governador, numa situação de crescimento econômico as receitas provenientes da CMF, que de acordo com a proposta de Reforma Tributária do Governo Federal deverá suceder a CPMF, deverão crescer ainda mais.

Aécio Neves defendeu a importância, para o País, das reformas propostas pelo presidente Lula, mas fez ressalvas ao projeto da Reforma Tributária. Frisando o simbolismo de seu pronunciamento, feito da Tribuna da Assembléia Legislativa perante dezenas de prefeitos de todas as regiões do Estado, ele disse que, se a Reforma Tributária for aprovada na forma do relatório apresentado pelo deputado Virgílio Guimarães (PT/MG), ao invés do reequilíbrio federativo haverá "inaceitável e injusta concentração de renda" na União. Na sua opinião, o que está em jogo é a governabilidade das unidades da Federação, muitas delas, hoje, condenadas à insolvência. Aécio Neves defendeu, também, a imunidade tributária recíproca entre União, Estados e municípios, com a isenção do pagamento do Pasep, e a divisão de 25% do Fundo de Compensação à Desoneração das Exportações também com os municípios.

 

 

 

 

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