Participação do Brasil na Alca terá debate na
Assembléia
Personalidades como o senador Eduardo Suplicy e o
deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh estarão debatendo os riscos
e as oportunidades para o Brasil na Área de Livre Comércio das
Américas (Alca), no ciclo de debates "O Brasil na Alca", que
acontece no Plenário da Assembléia Legislativa na sexta-feira
(22/8/2003), a partir das 9 horas. A implantação da Alca, agilizada
pelo Governo Bush depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, é
apontada pela esquerda como uma tentativa de "anexação" comercial do
Brasil aos Estados Unidos. No entanto, caminha de forma mais rápida
que a alternativa da consolidação do Mercosul enfocado no comércio
com a União Européia.
A abertura do evento terá o ministro Régis
Arslanian, diretor-geral do Departamento de Negociações
Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, e o presidente
da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB). Antes da abertura, às
8h30, estará sendo lançada a Frente Parlamentar Mineira de
Acompanhamento das Negociações da Alca, similar ao movimento já
lançado no Congresso Nacional.
Riscos e Oportunidades - O
primeiro painel, intitulado "O Brasil na Alca: riscos e
oportunidades", terá, como expositores o senador Eduardo Suplicy,
presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado; o deputado
federal Luiz Eduardo Greenhalgh, presidente da Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e membro da Frente
Parlamentar Nacional de Acompanhamento da Alca; e Martha Regina
Teixeira Coelho Lassance, presidente do Conselho de Relações
Econômicas Internacionais da Fiemg. A coordenação é do deputado
Adelmo Carneiro Leão (PT), 2º vice-presidente da Assembléia.
Implicações socioeconômicas
- Às 14 horas, começa o painel "A Alca e suas implicações
socioeconômicas", coordenado pelo deputado Antônio Carlos Andrada
(PSDB), líder do bloco governista na Assembléia. Os expositores
serão o professor Plínio de Arruda Sampaio Filho, do Instituto de
Economia da Unicamp; Jorge Perutz, representante da Câmara Americana
de Comércio; Paulo Lavigne, coordenador do Curso de Relações
Internacionais da PUC-Minas; e Dirlene Marques, da Coordenação do
Fórum Social Brasileiro e presidente do Sindicato dos Economistas de
Minas Gerais.
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