Escola do Legislativo promove palestra sobre comunicação
pública
Quanto mais cidadania, maior a cobrança sobre os
órgãos públicos. E quanto mais consolidada a democracia, maior a
demanda pela informação. É nesse contexto que o jornalista Maurício
Lara Camargos avalia o papel da comunicação pública que deve,
segundo ele, a um só tempo "zelar pela imagem da instituição e
garantir o sagrado direito do cidadão à informação". A comunicação
na organização pública foi o tema da palestra promovida pela Escola
do Legislativo da Assembléia de Minas, nesta segunda-feira
(11/8/2003), para assessores de imprensa da Casa e dos gabinetes
parlamentares, além de profissionais de outros Poderes.
Maurício Lara reforçou o papel da assessoria de
comunicação em tomar decisões e definir rumos e, por isso, cabe ao
assessor ter nas mãos e saber usar as chaves das sete portas que dão
para dentro ou para fora da instituição. São elas: a imprensa; o
comercial e a mídia; o tom do discurso; a relação com o público; a
comunicação interna; a demanda interna e o acesso ao poder. Entre
outros pontos, ele disse que é fundamental manter separadas as
portas da imprensa e do comercial e da mídia; achar o tom certo do
discurso e os melhores meios para comunicar diversas ações com
públicos diferenciados; e ter acesso direto ao núcleo de poder da
instituição. Maurício Lara apontou como ponto nevrálgico a
comunicação interna e defendeu que a comunicação seja coerente
quando voltada para dentro ou para fora da instituição.
Participaram, como debatedores, o presidente do
Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Aloísio
Lopes, e o assessor parlamentar Wilson Santos. Os debates foram
coordenados pelo gerente-geral de Imprensa e Divulgação da
Assembléia, Lúcio Perez.
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