Presidente faz avaliação positiva da convocação
extraordinária
Ao comentar o custo da convocação extraordinária da
Assembléia Legislativa, o presidente Mauri Torres (PSDB) afirmou,
nesta segunda-feira (14/7/2003), que o governador Aécio Neves deve
ter pesado a necessidade de se avançar na reforma administrativa com
o custo. Em entrevista à imprensa, durante a suspensão dos trabalhos
do Plenário, para que algumas matérias fossem apreciadas nas
Comissões, Torres lembrou que o governador, com sua experiência de
16 anos na Câmara dos Deputados deve ter avaliado como positiva a
convocação, dada a necessidade de fazer a reestruturação
administrativa do Estado.
Para o presidente Mauri Torres, a avaliação deste
período de trabalho é positiva, na medida em que a Assembléia está
debatendo e votando todos os projetos encaminhados pelo Executivo,
de maneira produtiva e em tempo recorde. "Nenhum parlamento no País
apresentou um volume de trabalho como a Assembléia de Minas, que
apreciou, discutiu, votou e aprovou toda a reforma em menos de 90
dias", disse ele. O governador Aécio Neves encaminhou a mensagem com
os projetos da reforma administrativa no dia 15 de maio.
Mauri Torres acredita que a convocação
extraordinária era mesmo necessária, já que a Assembléia não teve
tempo hábil de votar os projetos do governador, "mesmo com o
adiamento do recesso, que só começou em 4 de julho". O recesso, pelo
Regimento Interno da Assembléia, deve começar em 30 de junho. O
presidente informou ainda que um terço da reforma foram votados
antes da convocação extraordinária.
Enfatizando que cumpriu o prometido - que não
convocaria, ele mesmo, a sessão extraordinária - , Mauri Torres
destacou que faz uma avaliação positiva dos trabalhos, já que foram
aprovados projetos de grande complexidade e em pouco tempo. "A
Assembléia de Minas avançou muito, se comparado com o próprio
Congresso Nacional, que entrou em recesso dia 26 de junho, foi
convocado extraordinariamente dia 27 e até agora não apreciou nada",
lembrou ele.
O semestre na Assembléia foi considerado positivo
pelo presidente Mauri Torres, que destacou os avanços da área
administrativa, como a implantação do pregão eletrônico, a
instalação das Comissões de Ética, de Participação Popular e da
Ouvidoria. E os avanços do processo legislativo com a apreciação de
muitas proposições e, sobretudo, da reforma administrativa do
Executivo. O presidente disse ainda que quanto à indicação do
assessor jurídico para acompanhar os trabalhos do grupo que estuda
salários altos da Casa, só irá cuidar disso, quando todos os
trabalhos da reforma estiverem concluídos.
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